Lideranças que estiveram em Brasília.
Depois da desastrosa operação realizada pela Policia
Federal na Aldeia Teles Pires, onde um índio foi morto pelos agentes da PF, uma
comissão especial foi formada por vereadores e lideranças da região, que foram
a Brasília e se reuniram com autoridades competentes e pediram providências sobre
a ação da PF na Aldeia, fotos, vídeos e um relatório foram entregue as
autoridades, segundo o vereador Gercinho eles irão retornar a Brasília para
continuar as cobranças.
Comissão especial indígena pede punição a PF que matou
índio no Teles Pires.
Lideranças que tiveram em Brasília
CÓPIA FIEL
Abaixo o relato da comissão especial da Câmara de
Jacareacanga que foi nesta data (08) no local do confronto avaliar a situação.
COMISSÃO ESPECIAL DO PODER LEGISLATIVO
RELATÓRIO DA COMISSÃO
Objetivo: verificação in-loco de violências contra
indígenas.
Finalidade: Atender convite de indígenas para
avaliarem atuação de intervenção na Aldeia Teles Pires por equipe da Operação
Eldorado.
Local de trabalho: Aldeia Teles Pires
Data: 08 de Novembro de 2.012
Composição da Comissão:
Ver. Raimundo Batista Santiago – Presidente
Ver. Carlos Augusto Andrade Cardoso – Relator
Ver. Adonias Kabá Munduruku – Membro
Elias Freire (Presidente do Poder Legislativo)
Deslocamento de Jacareacanga: Dia 08.11.2012
Retorno do Teles Pires: Dia 08.11.2012
Inicialmente o Ver. Raimundo Santiago, disse que
estaria ali para, em comissão com os demais vereadores, ser ouvidor dos
reclames sobre o episodio que se propaga na imprensa que se relaciona com Agentes
Federais da Operação Eldorado que teriam na atividade policial na aldeia Teles
Pires, aterrorizado os indígenas inclusive com extrema violência e até morte,
encerrou sua fala preliminar no encontro dizendo que estende sua solidariedade
a todos. O relator de a comissão Ver. Carlos Augusto Andrade Cardoso
popularmente conhecido como Amazonas demonstrou sua solidariedade ao povo e
disse que o que for ouvido pela comissão será colocado em documento e
encaminhado a quem de direito para adotar as providencias cabíveis.
O membro de a comissão Ver. Adonias Kabá falando na
língua materna do grupo tribal,mostrou sua solidariedade e apelou aos parentes
que fossem depor à comissão que se utilizassem de informações verídicas para
que a comissão pudesse avaliar melhor os problemas que envolveram os indígenas.
Dado a situação extraordinária do momento, o relator convidou o Sr. Walter
Tertulino que estava naquele local convidado por alguns indígenas que
acompanhavam uma equipe de televisão, para registrar em relatório a memória de
tudo que ocorresse a partir daquele momento nos trabalhos da comissão em
contato com os comunitários do Teles Pires.
Foi convidada de imediato a indígena Rosenilda Borõ
Munduruku por falar fluentemente o português para prestar declarações dos fatos
na qualidade de depoente, e traduzir outros depoimentos caso fossem
necessários; ao ser inquirida pela comissão disse: QUE, ninguém da Aldeia sabia
da intervenção policial na comunidade, mas, tomando conhecimento da presença de
Agentes da Policia Federal às proximidades tomaram iniciativa de irem até eles
para saber o que estaria ocorrendo e tentarem resolver com esses de maneira
amistosa a situação pois os comentários é que o grupo policial que estava
fortemente armado iria efetuar prisões, e apreender bens e equipamentos dos
garimpeiros. Temiam os indígenas ficarem sem vínculos de trabalhos com os
garimpeiros de onde tiram o sustento para seus familiares, trabalhando nas
dragas, ou fazendo vendas de frutas, farinhas etc.... No momento ouviram de um
dos lideres do grupamento policial que a ordem era explodir todas as balsas ou
escariantes/Dragas que estariam no trabalho de garimpagem no curso do rio.
Ponderaram os índios que não fizessem isso, pois era a única fonte de renda que
a comunidade tinha, já que não recebiam nenhuma outra vantagem. Como não
lograram êxito diante da decisão do Grupo Policial, pediram ao menos os
combustíveis que estaria em deposito em cada estrutura das dragas já que seriam
espalhados no rio e isso iria matar peixes e ainda o combustível serviria para
suas embarcações em deslocamentos constantes para pesca e visita em outras
aldeias.
De imediato a pessoa que se identificou como delegado
e líder dos policiais concluiu estar de acordo com a proposta dos indígenas, e
que no dia seguinte voltassem a falar consigo para resolver de vez a situação.
Prosseguiu a depoente, que no dia seguinte alguns guerreiros e lideres voltaram
para finalizar entendimentos sobre o aproveitamento dos combustíveis já que
iriam explodir os maquinários,entre esses os indígenas Valdir, Nego, e Pezão, e
para surpresa de todos o estado de humor dos policiais mudou completamente e
mandaram todos ficarem com as mãos sobre a cabeça e voltarem correndo para a
aldeia Teles Pires. Prosseguiu a depoente revelando que todos voltaram e por
volta das nove horas do dia 07.11.2012 a aldeia foi subitamente invadida por
incontáveis policiais fortemente armados que colocaram em pânico toda a
comunidade, já que rajadas de tiros a esmo era disparada do helicóptero.
O cacique Baxixi (BasilioWaro) como autoridade da
organização social dos Munduruku na aldeia acompanhado de alguns guerreiros
foram até os invasores indagar o que queriam e falou diretamente com o Sr.
Paulo de tal funcionário da FUNAI de Brasília que acompanhava o grupamento
policial questionando a respeito da invasão e ouviu daquele funcionário que a
ordem que tinham recebido era explodir tudo e passar por cima de quem se
opusesse, foi quando se aproximaram alguns guerreiros armados com armas
artesanais (arcos e flechas) e mesmo sem esboçarem ação alguma de ataque foram
imediatamente alvejados com fortes tiros de balas de borracha, mesmo estando
presentes velhos, e crianças que nunca imaginavam uma ação tão violenta dos
policiais; ato continuo em meio ao pânico generalizado entre os indígenas que
nunca tinham visto uma operação tão violenta e desmedida ocorreu um corre corre
de velhos e crianças e ao ver os policias avançando agredindo os indígenas, e
um idoso que foi covardemente atingido com arma de fogo em um dos braços o
indígena AdenilsonKrixi foi socorrer o velho agredido e foi atingido com um
tiro de arma letal em uma das pernas, e esse ao tentar erguer-se com extrema
dificuldade não conseguindo recebeu outro tiro na outra perna e para pasmo
geral a pessoa que os indígenas identificam como o delegado de policia federal
disparou na cabeça do índio já ferido e fora de combate o tiro de misericórdia.
Ocorreu nesse momento a reação dos guerreiros
indígenas que desferiram flechadas, no entanto sem efeito já que a força
policial aumentou a rigidez no ataque aos índios. Depois dos índios dominados,
prossegue Rosenilda, alguns índios em fuga no caminho da roça eram
interceptados pelo helicóptero com rajadas de tiros, e a partir dai ocorreu a
invasão de domicílios com casas simples tendo suas portas colocadas a baixo, e
espingardas de caça foram confiscadas, e bens dos indígenas como DVDs,
Notebook, e outros foram destruídos de imediato; registra a depoente que a
escola e o posto de saúde também foram invadidas e comprova mostrando muitas
marcas de bala no teto e paredes da escola, mostrou também fartas marcas de
sangue de seus parentes que feridos empreenderam fuga mato a dentro deixando
rastro de sangue por onde passaram.
De posse da palavra o Sr. relator Carlos Augusto, o Amazonas revelando incontida indignação concluiu pelo depoimento apresentado que a comunidade ficou sitiada, e comprova quando a depoente acrescenta que desligaram o telefone comunitário e proibiram qualquer contato de indígenas com outras aldeias. Ainda contribuindo com a comissão a depoente acrescentou que os policiais dividiram famílias e isso causou mais pânico, colocando de um lado no sol escaldante mulheres e crianças e do outro os homens que foram subjugados, registra que inúmeras pessoas foram agredidas e cita o professor Danilo entre tantos, fala que seu avô Baxixi sem provocar ação alguma foi alvo de um tiro de borracha e comprova a marca da ferida pedindo ao avô que mostre o braço. Voltando a questionar a depoente o Relator pergunta quantas pessoas foram baleadas, e em resposta ouve que quatro índios e nomina como Eurico Krixi de 60 anos com um tiro no braço, Edivaldo Moris também ancião com tiro em seu membro superior, Outro que não sabe declarar o nome e nem a região corporal onde foi atingido e por ultimo outro idoso Severino Krixi com um tiro no baixo ventre, todos removidos para Alta Floresta.
Voltando a inquerir a depoente Amazonas perguntou se ocorreu algum ato libidinoso cometido pelos policiais contra alguma mulher ao que a depoente respondeu negativamente; perguntou também se ocorreu violência contra crianças, e ao afirmar positivamente mostrou uma criança de cinco anos de iniciais VSM, que mostrava bem visível queimadura no pescoço, perguntada de que foi aquela queimadura respondeu que foi uma bomba deflagrada perto do menor. O Presidente do Poder Legislativo de Jacareacanga Elias Freire, comentou que há indícios de vários crimes praticados pela força policial inclusivecom exposição de vulneráveis, o que contraria disposições legais do Estatuto da Criança e Adolescente, cita o exemplo da criança atingida. O vereador Raimundo Batista Santiago também se mostrando pasmo com a violência praticada contra os indígenas disse que as imagens que viu comprovam sobejamente que ocorreu crime contra o povo da Aldeia Teles Pires, e que algo tem que ser feito para a reparação dos danos ocorridos.
O Ver. Adonias Kabá inquiriu aos presentes se alguém pode relacionar e entregar à comissão a relação de bens patrimoniais da comunidade que foram destruídos e pediu aos presentes que entregassem à comissão todos os artefatos e capsulas de balas que acharamespalhados pela aldeia para comprovar a ação de violência ocorrida, de imediato muitas munições deflagradas e granadas foram entregues ao Sr. Presidente da comissão Raimundo Santiago, inclusive uma bomba que não teria explodido e que não foi recebida pela comissão pois poderia ser detonada acidentalmente em viagem devido a altitude e a pressão dentro do avião. O octogenário Luiz Waro patriarca da aldeia contando com quase noventa anos falou na língua materna e traduzida por seu bisneto Sandro Waro, disse que nunca tinha visto em sua vida o que ocorreu em sua aldeia, e mesmo estando quase no fim de sua existência nunca acreditava que isso poderia acontecer, e acrescentou que ao ouvir os tiros saiu de sua casa e foi empurrado por dois policiais que em seguida entraram em sua casa arrombando a porta e quebrando tudo. Raimundo Apiaká apresentou-se à comissão dizendo que tem quatro índios desaparecido e não sabe se estão em fuga ou mortos, disse que à noite pais procuravam nas matas filhos menores que fugiram temendo serem mortos e que uma hora da madrugada encontraram em prantos um menor de cinco anos que fugiu para a mata e não soube voltar. Leandro Paleci, disse que na operação índios estavam filmando o massacre com celulares e os policiais viram e tomaram os aparelhos quebrando imediatamente.
De posse da palavra o Sr. relator Carlos Augusto, o Amazonas revelando incontida indignação concluiu pelo depoimento apresentado que a comunidade ficou sitiada, e comprova quando a depoente acrescenta que desligaram o telefone comunitário e proibiram qualquer contato de indígenas com outras aldeias. Ainda contribuindo com a comissão a depoente acrescentou que os policiais dividiram famílias e isso causou mais pânico, colocando de um lado no sol escaldante mulheres e crianças e do outro os homens que foram subjugados, registra que inúmeras pessoas foram agredidas e cita o professor Danilo entre tantos, fala que seu avô Baxixi sem provocar ação alguma foi alvo de um tiro de borracha e comprova a marca da ferida pedindo ao avô que mostre o braço. Voltando a questionar a depoente o Relator pergunta quantas pessoas foram baleadas, e em resposta ouve que quatro índios e nomina como Eurico Krixi de 60 anos com um tiro no braço, Edivaldo Moris também ancião com tiro em seu membro superior, Outro que não sabe declarar o nome e nem a região corporal onde foi atingido e por ultimo outro idoso Severino Krixi com um tiro no baixo ventre, todos removidos para Alta Floresta.
Voltando a inquerir a depoente Amazonas perguntou se ocorreu algum ato libidinoso cometido pelos policiais contra alguma mulher ao que a depoente respondeu negativamente; perguntou também se ocorreu violência contra crianças, e ao afirmar positivamente mostrou uma criança de cinco anos de iniciais VSM, que mostrava bem visível queimadura no pescoço, perguntada de que foi aquela queimadura respondeu que foi uma bomba deflagrada perto do menor. O Presidente do Poder Legislativo de Jacareacanga Elias Freire, comentou que há indícios de vários crimes praticados pela força policial inclusivecom exposição de vulneráveis, o que contraria disposições legais do Estatuto da Criança e Adolescente, cita o exemplo da criança atingida. O vereador Raimundo Batista Santiago também se mostrando pasmo com a violência praticada contra os indígenas disse que as imagens que viu comprovam sobejamente que ocorreu crime contra o povo da Aldeia Teles Pires, e que algo tem que ser feito para a reparação dos danos ocorridos.
O Ver. Adonias Kabá inquiriu aos presentes se alguém pode relacionar e entregar à comissão a relação de bens patrimoniais da comunidade que foram destruídos e pediu aos presentes que entregassem à comissão todos os artefatos e capsulas de balas que acharamespalhados pela aldeia para comprovar a ação de violência ocorrida, de imediato muitas munições deflagradas e granadas foram entregues ao Sr. Presidente da comissão Raimundo Santiago, inclusive uma bomba que não teria explodido e que não foi recebida pela comissão pois poderia ser detonada acidentalmente em viagem devido a altitude e a pressão dentro do avião. O octogenário Luiz Waro patriarca da aldeia contando com quase noventa anos falou na língua materna e traduzida por seu bisneto Sandro Waro, disse que nunca tinha visto em sua vida o que ocorreu em sua aldeia, e mesmo estando quase no fim de sua existência nunca acreditava que isso poderia acontecer, e acrescentou que ao ouvir os tiros saiu de sua casa e foi empurrado por dois policiais que em seguida entraram em sua casa arrombando a porta e quebrando tudo. Raimundo Apiaká apresentou-se à comissão dizendo que tem quatro índios desaparecido e não sabe se estão em fuga ou mortos, disse que à noite pais procuravam nas matas filhos menores que fugiram temendo serem mortos e que uma hora da madrugada encontraram em prantos um menor de cinco anos que fugiu para a mata e não soube voltar. Leandro Paleci, disse que na operação índios estavam filmando o massacre com celulares e os policiais viram e tomaram os aparelhos quebrando imediatamente.
O presidente da comissão Raimundo Santiago indagou a
determinada pessoa se desferiu alguma flechada em policiais, e esse confirmou
que desferiu uma certeira flechada em um policial, -para socorrer um velho que
foi atirado no braço e que ainda estava sendo espancado e gritando por socorro.
Voltando a falar a depoente essa ao comentar a grande quantidade de capsulas de
balas deflagrada na aldeia e ainda muitos artefatos, disse que o delegado
determinou uma varredura na aldeia para que seus policiais juntassem e levassem
consigo todo o material desse gênero. Registra Leandro Paleci que o indígena
morto levou no mínimo cinco tiros em seu corpo todos suficiente para causar-lhe
a morte, fala por fim que um dos lideres dos policiais provavelmente delegado
depois do tiroteio perguntava aos gritos aos indígenas: (*) -Era isso que vocês
queriam caralho?
A indígena Miquilina Apiaká grávida de oito meses ao
empreender fuga com um filho de três anos à tiracolo no caminho da roça juntou
varias capsulas de bala que caiam do helicóptero e não conseguiu chegar à roça
porque do helicóptero fizeram vários disparos próximo dela que saltava terra
para cima, daí saiu da trilha que a conduziria à roça e adentrou no mato para
não ser atingida. Sonia Palecy disse que sua filha menor de cinco anos com medo
fugiu para o mato e foi encontrada apavorada somente à meia noite. A jovem
indígena Yandra Waro entregou à comissão a relação de bens da comunidade que
foram distribuídos com o nome de seus respectivos proprietário se acrescentou
que dois indígenas foram roubados por homens da força policial e que os
policiais levaram presos para Sinop/MT 14 indígenas: Waldir Waro, Agnaldo Kabá,
Joilson de Souza, Valdison Ferreira, ElianoWaro, Adonias Krixi, AudilinoYoto,
JonilsonWaro, Marcelo Kamassuri, AdrielKrixi, Danilo Krixi, Severino Krixi,
Edson Kabá, ZezitoWaro, Em seguida registra-se a relação de bens destruídos por
bombas ou metralhadoras.
5
motores de popa 40 HP
5
Voadeiras de 10,40mts pertencentes às aldeias Teles Pires, Papagaio, Bom
Futuro, Mayrowi, e Vista alegre
10
rabetashonda e 10 ubás dos indígenas Cleomar Borõ, José Américo Pereira,
Valdelinoyoto, CleianoMoris, Floriano Moris, José Agnaldo Kabá, Leonardo
Paleci, Walter Saw, AdenildoKrixi, José de Artur Moris
1
motor MWM estacionário de produzir energia para a aldeia
1
Notebook do Sr. Danilo Manhuari
8
Motores 15 HP e 8 voadeiras 8,40 mts dos senhores João Krixi, Leandro Paleci,
Comunidade Teles Pires, Elias Poxo, Joel Krixi, Floriano Moris, Denilson Krixi,
e Waldir Waro
Valores que foram levados pelos agentes:
6
mil reais e 58 gramas de ouro de Leandro Paleci
10
mil reais mais 100 Gramas de ouro do finado AdenilsonKrixi. Após a comissão
verificar toda a situação reinante na aldeia e recomendar tranquilidade que
medidas cabíveis seriam adotadas o Sr. Presidente Raimundo Batista Santiago,
deu por encerrado os trabalhos e ato seguido foi fazer visitação aos familiares
do falecido juntamente com a equipe de trabalho. E como nada mais foi tratado
passivo de registro, eu Walter Azevedo Tertulino_____________ convidado a
secretariar os trabalhos, lavrei o presente relatório que segue assinado abaixo
pelos membros da comissão x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x-x
(*)Esta frase foi substituída pela comissão por:
palavras de baixo calão, já que consideraram obscena para ser colocada em um
documento interinstitucional.
Fonte texto: Walter Tertulino
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