Gaúchos donos de boates na região do Xingu chegaram à capital. Eles foram presos na última quarta-feira (13), em Altamira, PA.
Os donos da boate na região do Xingu suspeitos de
tráfico de pessoas, presos em Altamira, na última quarta-feira (13),
foram transferidos para Belém, na noite desta segunda-feira (18).
Os gaúchos chegaram às 19h15 no Hangar do Estado, no Aeroporto Internacional de
Val-de-Cans, e foram encaminhados para o Sistema Penitenciário de Americano, em
Santa
Isabel do Pará.
A casa de prostituição gerenciada pela dupla foi
desarticulada pela Polícia Civil no último dia 13. O local funcionava por meio
de um esquema de tráfico de pessoas para exploração sexual, na zona rural de Vitória do
Xingu, sudoeste do Pará. Os suspeitos foram presos em flagrante e encaminhados para a sede da
Superintendência da Polícia Civil na Região do Xingu, em Altamira, para
lavratura dos procedimentos policiais.
Crimes: Os suspeitos foram enquadrados no Código Penal Brasileiro, nos artigos 231-A, por tráfico de pessoas para exploração sexual; 218-B, por submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual pessoa menor de 18 anos; 228, por induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual; 229 por manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, visando lucro, ou por mediação direta do proprietário ou gerente, e 230, por tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente dos lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem exerça a prática ilegal.
Entenda o caso: A exploração sexual foi denunciada por uma adolescente de 16 anos que conseguiu fugir de uma das boates e procurou o conselho tutelar de Altamira. De acordo com o conselho, as jovens vinham de municípios dos estados sul do país, como Santa Catarina e Paraná, para trabalharem em boates de Vitória do Xingu com a promessa de uma remuneração de R$ 14 mil por semana, mas ao chegarem no Pará eram mantidas em cárcere privado e sob constante vigilância de homens armados, sendo obrigadas a se prostituir para pagar dívidas. O caso está sendo apurado pela delegacia de Vitória do Xingu, que realiza uma grande operação na região de Altamira para fechar estabelecimentos irregulares.
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Fonte: G1-PA
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