Na tarde de sexta
feira, 01, aconteceu uma importante reunião no gabinete da prefeitura municipal,
entre os secretários de Administração; Saúde; Educação, procuradoria e representantes
do SINDSAÚDE e SINSERME do SINTEPP ninguém compareceu na reunião. A prefeita deveria estar na reunião, mas estava viajando de novo.
Do lado da Prefeita Eliene Nunes estava Drª. Nayá Fonseca
(procuradoria), Horenice Cabral (Saúde) e Francisco Erisvan (administração) e Cesar Aguiar (gabinete).
Do outro lado da mesa
de negociações, Ana Maria dos Santos Pedroso e Amilton Pinheiro (Sindsaúde) e
Frankilane Medeiros, presidente do Sinsermi. Apenas o Sintep não se fez
presente representando a categoria dos professores, que da a entender que estão contentes com o governo.
Tema
em pauta. Reajuste dos servidores do município de Itaituba. A
reunião foi aberta com a Secretaria de administração exibindo planilha aos
sindicalistas com impacto de 25%
percentuais. O SINSERME apresentou proposta de reajuste de 17,5%, enquanto a contraproposta do
município foi de 8%. Horenice
Cabral, secretaria de saúde argumento em prol de sua secretaria, que já ocorreu
queda em dois repasses do FPM esse
ano.
Já o SINDSAÚDE propôs que fosse dado aumento
de pelo menos 10%, mas o SINSERME
representado por Franquilane propôs que o percentual ficasse em 14% por
considerar que esse aumento não iria causar impacto na folha. Nessa nova
proposta o secretário contra argumentou reiterando, que os recursos do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM) não seriam suficiente para absorver o aumento
pedido, propondo então aumento de 9%, o que foi negado com veemência pelos
representantes dos servidores.
A procuradora Jurídica
Dra Nayá Fonseca dentro do processo de discussão do reajuste enfatizou que o
atual governo vem enfrentando muitas dificuldades já que o ex-prefeito Valmir
Clímaco não teria deixado documentos nas secretarias em questão, já tendo sido
ajuizado ação contra o ex-gestor por causa disso. Franquilane questionou sobre
a defasagem salarial dos assistentes e auxiliares administrativos do município.
Já o SINDSAÚDE lembrou
da importância de uma proposta que satisfaça os anseios dos servidores propondo
que o ideal seja de pelo menos 16% de aumento. Diante das novas propostas
Francisco Erisvan considerou que um aumento acima de 9% seria um ato de
irresponsabilidade e que o impacto iria causar embaraços para o funcionamento
pleno da máquina administrativa.
No final da reunião em
face do impasse dos números, os sindicatos concordaram em levar a proposta de
9% do município para que seja apreciada em Assembleia onde a mesma será ou não
apoiada pelos servidores. Para que se chegue a um consenso a Prefeitura terá
uma nova rodada de negociação com o Sinsermi, e Sindsaúde, marcada para dia 8
deste mês.
Fonte Original: Nazareno Santos...
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