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Diretor Técnico Adepará, Ivaldo Santana; diretor geral Adepará, Sálvio Freire; coordenador nacional do PNEFA/Mapa, dr Plínio e o gerente  de Epidemiologia e Emergência Agropecuária , Glaucio Galindo (veterinário Adepará), recebendo o reconhecimento ao Pará, como estado 100% livre de febre aftosa com vacinação, em Paris, França, por ocasião do 82ª Assembléia da OIE. 

Delegação brasileira reúne representantes do setor produtivo e do agronegócio do Pará e do nordeste brasileiro e participa da 82° Seção Geral da Assembléia Mundial de Delegados, promovida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que acontecerá no período de 25 a 30 de maio em Paris, na França. As regiões do Marajó, oeste do Pará e nordeste paraense recebem, no dia 28 de maio, a certificação internacional de área totalmente livre de febre aftosa com vacinação, juntamente com outros sete estados do nordeste, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.  Na ocasião, também será celebrado os 90 anos da organização, da qual o Brasil é membro fundador.

O evento, que reúne representantes de 178 países signatários, apresenta uma programação que discutirá assuntos de interesse mundial, a exemplo da adoção de resoluções acerca das principais doenças animais, principalmente as de maior impacto para o ser humano e para a economia mundial; as normas internacionais para o comércio de animais e seus produtos e a qualidade dos serviços veterinários. A pauta inclui ainda o debate em torno de temas técnicos sobre a situação sanitária mundial.

À assembléia geral da OIE, estarão presentes o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller; o governador do Estado do Pará, Simão Jatene; o diretor do Departamento de Saúde Animal (DAS/Mapa) e presidente da Comissão Regional da OIE, Guilherme Marques; o secretário de Estado de Agricultura, Andrei Gustavo Castro; o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), Sálvio Freire; o ex diretor da Adepará e pecuarista, Mário Moreira; diretor técnico da Adepará, Ivaldo Santana;  veterinário da Adepará, Gláucio Galindo e entre outros, os representantes do setor produtivo privado, a exemplo do presidente da União Nacional da Indústria da Carne (Uniec), Francisco Victer e o presidente da Associação Brasileira dos exportadores de Carne, Gil Reis.

Em entrevista concedida à assessoria de comunicação do Mapa, a diretora substituta do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Denise Euclydes, considerou o momento importante, pois o Brasil terá uma nova zona reconhecida como livre de febre aftosa com vacinação, o que significa um avanço ao país, pois abrirá novas perspectivas para o comércio interno e externo de produtos pecuários.

A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no cenário mundial. O Brasil é dono, segundo o Ministério da Agricultura, do segundo maior rebanho efetivo do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças, e desde 2004 assumiu a liderança das exportações com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 países.
  
O reconhecimento internacional abre mercado à economia paraense, pois a carne é o segundo produto na composição do Produto Interno Bruto (PIB) e a maioria dos nossos municípios paraenses tem a pecuária como sua principal atividade e a partir da certificação os animais poderão ser comercializados dentro e fora do estado.

 Segundo o pecuarista Mário Moreira, o reconhecimento internacional significa um avanço para a pecuária paraense, uma vez que o Pará possui o 5º maior rebanho do país e ocupa a  4ª posição em produção e exportação de carne. “Depois de muita luta, muito esforço, é gratificante ter a certeza de que teremos um futuro ainda mais promissor para o agronegócio e para a economia paraense”, declarou Moreira.

O Pará, mesmo com características peculiares ao Estado, que incluem o tamanho, a geografia e o fato de, por um longo período, possuir regiões com diferentes status sanitários, conseguiu cumprir etapas e garantir êxito em torno do objetivo de alcançar  a unidade de uma área totalmente livre de febre aftosa com vacinação. Tal êxito foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura, em agosto de 2013, ocasião que o estado conseguiu a certificação nacional de livre de febre aftosa com vacinação.

“Agora vamos voltar para o estado do Pará com um certificado assinado pelo presidente da OIE, Vicent Vallat, que declara o estado 100% livre de febre aftosa com vacinação”, disse o pecuarista  Mário Moreira.
Ex diretor geral da Adepará, Mário Moreira, Francisco Victer, presidente da União
Nacional da Indústria da Carne, Uniec e o secretário de Agricultura (Sagri), Andrei
Gustavo Castro 
Sálvio Freire confirmou que o reconhecimento internacional trará muitos benefícios para o setor. Além da abertura do mercado exportador da carne, o trânsito do boi em pé também terá redução de restrições, a exemplo do término do período quarentenário por ocasião do transporte do gado de uma região sanitária para outra até a chegada nos portos do Pará. Outro ítem que será beneficiado é o trânsito do gado paraense para outros estados brasileiros que já possuem a certificação de livre de febre aftosa, a exemplo de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Tocantins.
 

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