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Nicodemos Aguiar criticou postura de Toninho Piloto, defensor da prefeita Eliene Nunes
A Sessão ordinária da Câmara de vereadores do dia 27 (terça-feira) teve de tudo no duelo verbal entre os vereadores Toninho Piloto e Nicodemos Aguiar.
Toninho Piloto chamou Nicodemos Aguiar de fofoqueiro e, Nicodemos devolveu afirmando que os vereadores da base que defendem a prefeita Eliene Nunes, com unhas e dentes, são tudo um bando de puxa-sacos, que deveriam brigar pelos direitos do povo e não da Prefeita.

Toninho Piloto, que num vôo cego de um discurso desconexo disse mais uma vez, num arroubo de pura arrogância, que na tribuna ele fala o que quiser, pois está imune para destilar seu festival de veneno, inclusive atacando o lado pessoal dos seus algozes. Maria Pretinha, líder de governo, entrou em cena para anunciar que Itaituba vai receber mais R$ três milhões de asfalto, desmentindo os opositores da Prefeita de que ela estaria sem rumo no governo, inclusive enfatizando que foi o Bradesco que pagou ao Município e não o Município que pagou ao Bradesco, o direito de uso das contas-correntes dos funcionários municipais

Até aí tudo bem, mas ao contrário do ex-prefeito Roselito Soares, que na época anunciou que o dinheiro pago pelo Bradesco seria para construção do Ginásio Poliesportivo (que foi feito), na nota o “governo de poucos” não disse para onde vai os quase dois milhões de reais do contrato com o Bradesco.

Colocando lenha no caldeirão da verdadeira “Torre de babel” formada na tribuna, o fiel e defensor escudeiro da prefeita Eliene Nunes, vereador Dadinho Caminhoneiro cobrou do vereador Issac Dias uma posição, criticando o referido Vereador que não teria se definido ainda se é base governista ou oposição. Dadinho o ”Ungido da Prefeita” disse, ainda, que a base governista tem que ser fiel já que na frente da Prefeita alguns vereadores agem de um jeito e por trás ficam falando mal.

Colocando mais emoções numa sessão que parecia morna e desminliguida o vereador Manuel Diniz (PMDB) mostrou, em um telão, fotos da Carrocinha abandonada no meio do mato próximo ao Samu, cobrando da Secretaria de Saúde que seja feita ação de recolhimento de cães vadios que colocam em risco a saúde pública, retrucando ainda versão da secretária de saúde Cleocir Aguiar de que a saúde estaria às mil maravilhas. Manuel Diniz disse que na gestão passada eram 15 dias de espera e agora no “Governo de poucos” já se vão 120 dias para que seja feita cirurgia seletiva, aumentando o martírio e sofrimento dos que precisam desse atendimento.

Ouvindo atentamente as colocações de Diniz e com base no que já havia ocorrido na sessão, uma senhora de forma muito criativa disse que foi bem oportuna a idéia do vereador Manuel Diniz em brigar pela vacinação dos cães nas ruas, mas sugeriu, também, que fosse feita uma campanha de vacinação anti-rábica também nos vereadores que segundo ela demonstravam estar fora do juízo, todos com raiva,   nesse dia da memorável sessão de brigas pessoais e agressões fúteis.

MONOPÓLIO DE TERRAS NUMA POLITICA HABITACIONAL DE EXCLUSÃO: O município de Itaituba tem uma característica que o identifica como uma cidade formada predominantemente por bairros de invasões, nascidos sem qualquer planejamento e em áreas de conflitos. Por exemplo, como resolver o problema dos moradores do bairro Vale do Tapajós quando o proprietário tem documentos avalizados pelo setor de terras da Prefeitura e pelo Cartório.

As áreas de terras que estão registradas em lotes desmembrados foram compradas pela lei nº 08835, da própria prefeitura de Itaituba, pelo valor de seis mil e oitocentos e vinte e dois cruzeiros (moeda vigente na época). Outra área de terras do bairro pertencentes ao empresário Orlando Shiochet tem 135.360 hectares adquirida em 1988.

Outro bairro onde o fantasma do despejo persegue os moradores, segundo o setor de terras da Prefeitura, também é titulado e pertence à empresária conhecida como Botinha, nome esse que nomina o bairro de invasão. Mas o maior problema além do drama de uma cidadania pela não legalização e entrega de títulos, os sem títulos representados na voz do profeta disseram na audiência que não estavam entendendo o linguajar dos advogados e demais técnicos que historiaram o processo de ocupação e como se encontra a questão das legalizações.

Diante das informações de que algumas áreas de terras comprovadamente estão documentadas os moradores propõem que a Prefeitura faça a aquisição das terras e o devido loteamento entre o que já vivem nas áreas. O drama dos moradores nos bairros considerados de invasão se reflete no fato de que eles vivem a margem dos direitos de todo cidadão. Seu Pedro Moura, por exemplo, disse que não pode comprar no crediário porque não tem endereço, já que foi recusado na Loja Gazin por esse fato

Por: Nazareno Santos

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