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Do total de notificações confirmadas este ano, nessas cidades foram registradas 4.491 confirmações da doença. Sendo 1.636 ocorreram em área de garimpo, 1.590 em área rural, 1.075 em área indígena e 262 em área urbana e 13 em assentamento.

Atualmente, Jacareacanga, na região sudoeste, é a cidade com o maior número de casos de malária no Pará. Nos  quatros primeiros meses de 2022, foram confirmadas 1.359 notificações. Só nesta cidade, o quantitativo registrado nos quatro primeiros meses do ano representa 42% do percentual acumulado em todo o estado, levando em consideração o período de janeiro a março deste ano, quando houve 3.223 confirmações no Pará. Os dados são Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), divulgados na segunda-feira (16). Do total de notificações confirmadas em 2022, 1.636 ocorreram em área de garimpo, 1.590 em área rural, 1.075 em área indígena e 262 em área urbana e 13 em assentamento. Além de Jacareacanga, ainda segundo a Sespa, Itaituba segue em segundo lugar no ranking da doença, com 1.175 casos, e Anajás, no Marajó, ficou em terceiro com 861 registros.

Veja quais são as cidades paraenses com mais casos de malária em 2022:
1º Jacareacanga - 1.359 casos;
2º Itaituba -1.175 casos;
3º  Anajás - 861 casos;
4º Breves - 287 casos;
5º Altamira - 199 casos;
6º Cumaru do Norte – 180 casos;
7º Almerim – 171 casos;
8º Oriximiná – 135 casos;
9º Afuá - 84 casos;
10º Bagre – 58 casos.

O que é a malária? A malária é uma doença endêmica, causada por parasitas, transmitida para as pessoas por meio da fêmea infectada do mosquito Anopheles.  É possível prevenir e tratar a doença. Caso não haja o rápido diagnóstico e o início do controle, por meio de medicamentos, a doença pode ser fatal.

Como prevenir a malária? É possível prevenir o contágio, por consequência, a transmissão dos parasitas. A prevenção normalmente acontece de duas formas: uma por meio de uso químico, o que inclui a utilização de inseticida e pulverização residual interna, ou com uso de protetores, como os mosqueteiros.

Quais os sintomas da malária? Normalmente, a pessoa com malária apresenta dor de cabeça, febre alta, calafrios, tremores e sudorese. Em alguns casos, na fase inicial, os pacientes também podem ter náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

Ações pelo interior do Pará: Em Jacareacanga, 20 profissionais de saúde da Sespa foram enviados para ações em áreas de garimpos e comunidades indígenas. Os agentes vão permanecer por 16 dias em atividades, com busca ativa, levantamentos de dados entomológicos – para futuros estudos sobre o mosquito, além de acesso ao diagnóstico. A programação, nessas áreas com maiores registros, seguirá até dezembro deste ano. Entre as ações na área indígena de Jacareacanga estão a busca ativa de casos, com o objetivo de realizar o diagnóstico e o tratamento das pessoas em tempo oportuno, além do levantamento entomológico, que auxilia no estudo do comportamento das espécies de mosquitos da área, para entender de onde e como estão ocorrendo as transmissões na região. A partir daí é que são aperfeiçoadas as estratégias visando a redução da malária na área. 

As atividades incluem ainda borrifação intra domiciliar – em que as paredes das casas são borrifadas com inseticida que persistem por até quatro meses, o diagnóstico e tratamento da malária e instalação de mosquiteiros impregnados de longa duração (MILDs), além de articulações com a gestão local para realinhar estratégias e responsabilidades para cada órgão competente com a finalidade de reduzir a malária no município.

Fonte: O liberal



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