Foi preso preventivamente o presidente de uma associação, investigado pelos crimes de invasão e exploração econômica da Terra Indígena Trincheira Bacajá. Ele teria induzido e mantido os invasores das terras indígenas com a falsa promessa de regularização da área invadida, além de incitar o grupo a descumprir ordem judicial que determinava a saída da Terra Indígena.
"Essa pessoa liderava uma associação e prometia terras aos invasores, fazendo divisão de lotes dentro da Terra Indígena Apyterewa e Trincheira Bacajá, inclusive cobrando honorários advocatícios das vítimas", disse o delegado José Roberto Peres, superintendente da Polícia Federal no Pará. "É importante ressaltar que muitos desses invasores são vítimas de estelionatários, que dividem e roteiam terra dentro da Terra Indígena", acrescentou.
Quanto aos mandados de busca e apreensão, foram alvo: o líder da associação e a mulher dele, o diretor/supervisor educacional e o professor de uma escola Municipal de Ensino Fundamental, instalada de forma irregular na Terra Indígena. A ação contou com o apoio da Força Nacional.
"Agora vamos verificar se ainda existe moradores, se existe gado nos locais. Havendo o esvaziamento, a gente deve começar a fazer a inutilização dessas áreas para que não haja retorno nem de gado, nem de pessoas para dentro da terra indígena", detalhou o coordenador da operação de desintrusão, Nilton Tubino.
Fonte: Agência Brasil
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