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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) promoveu na manhã de ontem quinta feira (14), uma audiência pública na Câmara Municipal de Itaituba, na região do Tapajós Pará, para informar a comunidade sobre o projeto Tocantinzinho, que pretende usar tecnologia industrial para lavra e beneficiamento de ouro e debater o Estudo de Impacto Ambiental-(EIA) apresentado pela empresa Brazauro Recursos Minerais, dona do empreendimento. 
A audiência contou com a presença de várias autoridades, tanto do município quanto do Estado, como o Prefeito de Itaituba, Valmir Clímaco, vereadores, Deputado Estadual Hilton Aguiar, Sec. Estadual de Meio Ambiente, José Alberto Colares, empresários ligados a área mineral e a população em geral que lotou a área destinada aos convidados.
O resultado da audiência vai subsidiar o parecer técnico da (SEMA) para a concessão ou veto da licença prévia solicitada para a obra. O projeto Tocantinzinho é uma mina a céu aberto localizada na província mineral do Tapajós, a 400 quilômetros da cidade de Itaituba.
Com reservas estimadas de 60 toneladas de ouro e vida útil em torno de 12 anos de operação, o produto final beneficiado será ouro em barras e a empresa diz ter capacidade de produção de 4,9 toneladas ao ano, com 94% de pureza.
As emissões, os impactos ambientais previstos nas áreas de influência vindos da implantação e operação do empreendimento e os programas e projetos de controle ambiental necessários à contenção dos prováveis impactos negativos aos meios físico, biótico e socioeconômico são informações que permitem aos técnicos da Sema definirem a liberação ou não do licenciamento ambiental.
O projeto Tocantinzinho prevê, entre outras interferências no meio ambiente, a construção de uma linha de transmissão de energia, para o funcionamento da mina, a partir do município de Novo Progresso. A logística do processo industrial também vai usar barragem de rejeitos, pista de pouso e outras obras necessárias de supressão vegetal, terraplanagem e abertura e construção de estradas para viabilizar a lavra e o beneficiamento do ouro.
Os empreendedores defendem que o incremento da participação no mercado internacional do ouro vai gerar divisas ao Brasil, além de emprego e renda, substituindo o atual garimpo precário sem controle ambiental por uma extração mineral técnica com cuidados ambientais.
Atualmente 206 trabalharam no projeto, nas etapas de pesquisa mineral e engenharia. Quando entrar em operação, serão gerados 600 empregos diretos no empreendimento. Além de priorizar a mão de obra local, o projeto também incentiva fornecedores da região.
Desde o início das pesquisas minerais, a empresa responsável mantém uma rede de fornecimento com 115 estabelecimentos comerciais de Itaituba. A parceria movimentou mais de 35 milhões de reais no período de 2008 a abril de 2012, com o pagamento a fornecedores em Itaituba.

Fonte: Texto Temple Comunicação)
Fotos: Junior Marinho

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