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Junior Ribeiro
 A Polícia Civil vai pedir a exumação do corpo do menino Kelvys Santos, que teria acordado dentro do caixão, horas depois de ser declarado morto.

A informação foi confirmada pelo delegado Rogério Moraes, que preside o inquérito que apura o caso, nesta segunda-feira (11). Segundo a denúncia da família, o fato teria ocorrido no dia 2 de junho, durante o velório do menino, que tinha dois anos e sete meses, na casa da família, na ilha de Cotijuba.

O delegado da Dioe, explica a decisão. 'Vamos pedir a exumação do corpo para a Justiça de Icoaraci, onde foi registrado inicialmente. Quando for autorizado vamos solicitar ao IML que a realize para esclarecer o fato', disse Moraes.

Rogério Moraes disse ainda que o caso foi transferido para a DIOE, por orientação do Governador Simão Jatene. 'Para que fosse dada uma atenção especial à investigação', explicou. Na manhã de hoje a polícia ouve o pai do menino, o agricultor Antônio Carlos Freitas dos Santos; a tia dele, Maria da Conceição Santos e mais 13 pessoas que teriam presenciado o menino acordando em seu próprio velório.

A tia da criança confirmou, em seu depoimento, o que já havia declarado no dia do fato. Contou que percebeu quando o sobrinho abriu os olhos. 'Quando vi isso, massageei o peito dele e ele acordou, tentou sentar e pediu água. Nós demos e ele voltou para o estado como se estivesse desmaiado, não morto', revelou. Conceição disse que havia cerca de 80 pessoas no velório da criança e que todos correram para ver quando ele acordou. Reafirmou também que o pai o levou no posto de saúde, onde foi constatado que ele estava realmente morto.

Ainda segundo ela, somente no retorno para casa, a criança teria apresentado características que estava morta. 'Foi aí que ele começou a ficar com os dedinhos roxos e as pálpebras com aparência diferente', lamentou. O próximo passo será ouvir os médicos que atenderam a criança, para esclarecer a situação da morte. Devem ser ouvidas as equipes médicas do Hospital Abelardo Santos e da Unidade de Saúde de Cotijuba, para onde o pai levou Kelvys, após ele ter levantado do caixão.

O caso - O pai do menino denuncia que houve erro na avaliação do filho. A criança, atendida no Hospital Abelardo Santos, com pneumonia, na sexta-feira (1º), teria sido submetida a excessivas aplicações de aerossol, o que teria provocado uma parada respiratória. 'Ele fez 4 aplicações, sendo que na terceira disse que não estava aguentando e pediu pra parar. Quando fui falar com o médico, ele disse que tinha que fazer devido a gravidade do caso', contou o pai.

Segundo o pai, a criança teve uma parada respiratória e foi encaminhada à sala de reanimação, por volta das 19h30. Quinze minutos depois, os médicos informaram que o menino havia falecido. 'Já o trouxeram dentro de um saco plástico dizendo que teve parada respiratória', lamentou o pai. Na guia de sepultamento da criança consta como causa da morte insuficiência respiratória, desidratação e broncopneumonia.

Outro lado - Em nota da Secretaria Estadual de Saúde, a Direção do Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS) informou que o paciente K.S.S., de dois anos e sete meses, procedente da ilha de Cotijuba, foi internado às 15h34 da última sexta-feira (1º), com quadro de febre há cinco dias e falta de ar há três dias. Ele estava acompanhado do seu pai, Antonio Carlos F. dos Santos. O menino foi examinado pela médica de plantão, que constatou desidratação e pneumonia, solicitando exames de laboratório e raio-X.

Redação Portal ORM
Fotos: Bruno Magno (Portal ORM)

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