A Polícia Federal (PF) iniciou nesta terça-feira (25) a Operação Expurgo, contra a tentativa do Primeiro Comando da Capital (PCC) de estabelecer uma base no Rio. A 2ª Vara Criminal da Comarca de Bangu expediu 27 mandados de prisão no RJ, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Treze dos alvos já estavam encarcerados. Até a última atualização desta reportagem, sete pessoas haviam sido presas. Um dos procurados no RJ era Rafael Cobra, o Digato. Ele foi preso em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Outro alvo estaria em Três Rios, no Sul Fluminense.
Aliança regional: As investigações, iniciadas em dezembro de 2018, apontaram que os chefes do PCC objetivavam expandir a atuação no RJ. Para tanto, segundo a PF, contavam com parcerias com outras facções criminosas já atuantes no estado. As diligências identificaram que os chefes, mesmo já presos, desempenhavam a gestão criminosa de dentro de presídios estaduais, de onde replicavam ordens e tomavam decisões -- a exemplo dos chamados “salves”, ou recados -- dados pela cúpula da organização.
Rede de comunicação no alvo: A PF descobriu ainda que os chefes do PCC e dos aliados no RJ mantinham uma rede de comunicação por aplicativos de mensagens e redes sociais. Segundo as investigações, os suspeitos -- mesmo os já presos -- conversavam através de perfis sem foto e constantemente trocavam de chip de celular, a fim de mudar a linha telefônica e despistar as autoridades.
Fonte: G1-
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