O ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou nesta quarta-feira, 2, a quebra dos sigilos bancário e fiscal de empresários, do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e do secretário de saúde do estado, Marcellus Campêlo. O objetivo é buscar elos entre eles e outras pessoas e provas sobre o esquema investigado na operação. A Polícia Federal realiza uma operação que visa investigar supostas irregularidades na construção do hospital de Campanha Nilton Lins, usado para o combate à Covid no Amazonas.
O pedido de quebra de sigilos bancário e fiscal foi feito pela Procuradoria Geral da República (PGR) para permitir “a avaliação da compatibilidade entre os valores movimentados e declarados a receita e a evolução patrimonial dos investigados durante o período objeto da apuração”. As quebras são referentes aos anos de 2020 e de 2021. Falcão classificou como “gravíssimos” os crimes apurados pela Polícia Federal na Secretaria de Saúde.
“E o que é mais impressionante, a atuação criminosa não cessou mesmo após a intensa e frequente atuação dos órgãos de persecução criminal no combate aos delitos praticados durante a pandemia de Covid-19”, disse o ministro. Os investigadores querem aprofundar as apurações sobre transações financeiras, rastros que confirmem a participação dos investigados no esquema e mais provas de três crimes: fraude à licitação, desvios de recurso público e associação criminosa.
A PF fez buscas na casa do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), na sede do governo, na Secretaria de Saúde, na casa do secretário de saúde, Marcellus Campêlo, e na casa do dono do Hospital Nilton Lins e no Hospital Nilton Lins. Campêlo não foi encontrado em dois endereços nos quais foi procurado.
Com informações da G1
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