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Começou a vigorar ontem o decreto do governador do Estado, Simão Jatene, que proíbe a saída do pescado paraense para exportação nos próximos dias, tendo em vista garantir a oferta do produto para a Semana Santa.

A proibição, que ocorre todos os anos neste período, deverá se estender até o dia 6 de abril. A intenção do decreto é garantir a oferta do produto e evitar, assim, uma alta nos preços. No entanto, os consumidores reclamam que já sentem o aumento nos valores do pescado nas feiras livres e supermercados de Belém. Segundo o presidente do Sindicato dos Peixeiros do Ver-o-Peso, Fernando Souza, os preços realmente ficam mais altos neste período por conta da entressafra das espécies mais consumidas.

Ontem, no mercado de peixe do Ver-o-Peso, vários clientes reclamavam do valor salgado do peixe. A aposentada Celina Araújo acredita que, na prática, o decreto governamental não irá evitar a alta nos preços. 'Fiz uma pesquisa e já vi que está tudo mais caro, principalmente o filhote. Na semana passada, paguei R$ 21 (quilo) no filhote e hoje minha conta deu R$ 23', reclamou a consumidora. Mesmo assim, Celina não vai abrir mão do pescado na Semana Santa. 'Sou católica e faço questão de comer peixe nos dias santos', justifica.

A dona de casa Maria Irene Silva também já está preocupada com a elevação do preços do peixe para a Semana Santa. 'Sinceramente, acho que este decreto não funciona, porque nessa época sempre falta peixe e fica mais caro. O quilo do Tamuatá está quase R$ 10, sendo que eu geralmente compro por R$ 4', questiona. O promotor de eventos Márcio Gomes é da mesma opinião. 'Realmente, os preços subiram muito. Acho que tem de haver uma maior fiscalização nesse período', sugere.

Exportação: O decreto estadual prevê ainda uma força-tarefa para fiscalizar a saída do peixe, por meio da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq), com a Agência de Defesa Agropecuária do Pará, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal e a Marinha do Brasil. O texto final do decreto foi definido a partir de reuniões entre representantes de vários órgãos, como Batalhão de Policia Ambiental, Dieese, Ibama, Delegacia do Meio Ambiente (Dema), Adepará, Sema, Instituto Chico Mendes, entre outros.

Para garantir o abastecimento do peixe em todo o Estado, serão instalados 19 pontos de venda de peixe somente na Região Metropolitana de Belém (RMB) e dezenas de outros pontos em municipios que ainda estão fechando parcerias, através das Prefeituras, com a Secretaria de Pesca. São esperados em torno de 50 municípios, alguns deles com três ou quatro pontos de vendas. As Feiras do Peixe Popular e do Peixe Vivo acontecerão nos dias 4 e 5 de abril.

Fonte: O Liberal

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