Os deputados
visitaram a cadeia pública, ouviram os presos, policiais militares, agentes
prisionais, familiares dos presos e advogados.
Graves, muito
graves, as acusações feitas por presos da cadeia pública de Itaituba, na
sexta-feira passada, a um grupo de deputados estaduais da Comissão de Direitos
Humanos da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa). E não apenas depoimentos:
vários deles apresentavam hematonas, especialmente nas costas, marcas, segundo
eles, de espancamento que sofreram de policiais militares do grupamento Tático
da PM.
A sessão de tortura teria acontecido depois que um grupo de presos fugiu, na madrugada da sexta-feira, 22 de fevereiro, serrando barras de grades das celas.
Segundo a direção da casa penal, temendo uma rebelião e fuga em massa, ele autorizou uma revista geral nas celas. Foi quando, também segundo ele, os presos resistiram e partiram para o confronto com os soldados da PM. Soldados e os agentes penitenciários garantem que houve rigor, mas não excesso. Os presos denunciam que foram agredidos com spray de pimenta e forçados a passar por um "corredor polonês", quando sofreram bordoadas nas costas.
Em encontros reservados, os deputados ouviram seis presos, agentes prisionais e policiais militares envolvidos na revista. À tarde, em audiência pública na Câmara Municipal de Vereadores local, eles também ouviram denúncias de familiares de presos e de representantes da Subsecção de Itaituba da Ordem dos Advogados do Pará.
Os deputados estão elaborando relatório com as informações colhidas. Nele, também vão emitir um parecer sobre as denúncias e apresentar medidas punitivas aos prováveis responsáveis pela violência. Os deputados parece terem voltado com uma certeza: houve, sim agressões aos presos!
A delegação da Alepa foi integrada pelos deputados Carlos Bordado (PT), Nélio Aguiar (PMN), Augusto Pantoja (PPS) e Edmilson Rodrigues (PSol). A deputada Josefina Carmo (PMDB), também integrante da Comissão de Direitos Humanos da Alepa, impedida de fazer a viagem, enviou representante. O advogado e secretário geral da Sociedade Paraense de Defasa dos Direitos Humanos (SPDDH), Marcelo Costa, também acompanhou a delegação.
A sessão de tortura teria acontecido depois que um grupo de presos fugiu, na madrugada da sexta-feira, 22 de fevereiro, serrando barras de grades das celas.
Segundo a direção da casa penal, temendo uma rebelião e fuga em massa, ele autorizou uma revista geral nas celas. Foi quando, também segundo ele, os presos resistiram e partiram para o confronto com os soldados da PM. Soldados e os agentes penitenciários garantem que houve rigor, mas não excesso. Os presos denunciam que foram agredidos com spray de pimenta e forçados a passar por um "corredor polonês", quando sofreram bordoadas nas costas.
Em encontros reservados, os deputados ouviram seis presos, agentes prisionais e policiais militares envolvidos na revista. À tarde, em audiência pública na Câmara Municipal de Vereadores local, eles também ouviram denúncias de familiares de presos e de representantes da Subsecção de Itaituba da Ordem dos Advogados do Pará.
Os deputados estão elaborando relatório com as informações colhidas. Nele, também vão emitir um parecer sobre as denúncias e apresentar medidas punitivas aos prováveis responsáveis pela violência. Os deputados parece terem voltado com uma certeza: houve, sim agressões aos presos!
A delegação da Alepa foi integrada pelos deputados Carlos Bordado (PT), Nélio Aguiar (PMN), Augusto Pantoja (PPS) e Edmilson Rodrigues (PSol). A deputada Josefina Carmo (PMDB), também integrante da Comissão de Direitos Humanos da Alepa, impedida de fazer a viagem, enviou representante. O advogado e secretário geral da Sociedade Paraense de Defasa dos Direitos Humanos (SPDDH), Marcelo Costa, também acompanhou a delegação.
Fonte: André Paxiúba
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