Hélio Franco: "Não precisamos encher o Estado de hospitais, mas sim construir hospitais eficientes".
Projeto do Hospital Regional do Tapajós
esteve na pauta de discussões. O secretario de Saúde do Estado, Hélio Franco,
visita Itaituba. Hélio Franco veio acompanhando os conselheiros de Saúde, que
realizam sua reunião mensal nesta quarta-feira (13), aqui mesmo em Itaituba.
O secretário de Saúde do Estado cumpre um compromisso de
agenda, mas veio a convite do Conselho Estadual de Saúde, que desenvolve um
trabalho de levantamento para traçar um diagnóstico da real situação da saúde na
região do Tapajós, com a previsão da implementação de grandes projetos
energéticos e portuários na bacia do rio Tapajós. O presidente do Conselho,
Ribamar Santos, informou que a entidade está se antecipando a eventuais
problemas que poderão surgir com o aumento da população e os impactos sociais
provocados por esse fator.
Um dos pontos da visita foi o Hospital
Municipal, onde os conselheiros e o secretário verificaram as condições do
atendimento à saúde pública, o que vai servir como base para acelerar o processo
de implantação de uma Regional da Sespa no município, o que vai dar dar maior
suporte ao sistema. Eliane Miranda, diretora da 9ª Regional, sediada em
Santarém, defende essa presença do Conselho e do Estado, como determinante para
que acelerar esse projeto.
O secretário de Saúde do Estado defende que as
elaboração das políticas públicas para a saúde precisam contar com a
participação das demais áreas, como a educação e a segurança pública. Deste
modo, poderão ser desenvolvidas ações que vão se antecipar e combater os
problemas inerentes á população, para evitar que cheguem aos hospitais onerando
os orçamentos. “A segurança, a educação, os organismos de trânsito, todos devem
se unir. Assim, o Estado poderá ter melhores condições de atuação e os recursos
serão investidos de forma mais eficiente.
Defendemos essa temática porque
entendemos que a maioria dos recursos gastos pelo setor da saúde é destinada aos
acidentados de trânsito e demais vítimas da violência”, disse o secretário. “Não
precisamos encher o Estado de hospitais, mas sim construir hospitais pólo, que
possam atuar com competência, resolvendo os problemas. Muitas vezes, a
construção de um hospital acaba representando a ‘compra de um problema para o
Estado’”, concluiu.
Fonte: http://maurotorrestap.blogspot.com.br/
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