A Polícia Civil do Rio prendeu, na noite desta terça-feira (07), o pastor
Marcos Pereira, que comanda a Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias, após a
denúncia de seis fiéis da igreja. Todas disseram que foram abusadas sexualmente
pelo religioso.
Dentre as vítimas, a própria esposa e uma mulher que disse ter sido estuprada
dos 14 aos 22 anos. Na chegada à delegacia, Marcos Pereira disse que ainda não
tinha detalhes da acusação e preferiu não comentar a prisão preventiva. O pastor ficou conhecido por ajudar na reabilitação de dependentes químicos e
no resgate de criminosos que seriam mortos por traficantes. Em 2004, ele
negociou o fim de uma rebelião em presídio do Rio.
Há um ano, líder do AfroReggae fez
denúncia: Em fevereiro de 2012, o líder do AfroReggae José Junior
prestou depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do
Rio de
Janeiro (Alerj) sobre supostas ameaças que o pastor teria feito ao grupo.
Segundo Júnior, Marcos teria, também, participado da onda de ataques cometidas
por traficantes no Rio, entre 2006 e 2010.
Na ocasião, em nota, o religioso respondeu: "Durante muitos anos atraímos o
olhar desconfiado de muitas pessoas, o que me colocou sob investigação e
monitoramento intenso e permanente dos órgãos policiais, sem que nenhuma,
repito, nenhuma ligação minha ou da igreja que presido tenha sido identificada.
Trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se envolver
com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei". A investigação que levou Marcos Pereira a prisão, segundo a Polícia Civil,
durou um ano.
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