Quem ler esta manchete
fica perguntando como vão ser construídos portos em Ruropolis, se a cidade fica
no entroncamento das rodovias Cuiabá Santarém e Transamazônica e ali não tem
rio. Pois bem.
Com as dificuldades da
legalização da légua patrimonial de Miritituba e mais o empecilho da CDP
–Companhia Docas do Pará em querer 161 hectares de terra nas margens do Rio
Tapajós, os empresários não conseguiram documentar suas terras nas margens do
Rio Tapajós e por isso estão buscando alternativas para construir seus
empreendimentos em áreas que existe documentação da terra. A região encontrada
pelos empresários foi da comunidade de Santarenzinho.
Ocorre que as áreas que
estão sendo adquiridas pelos empresários para a construção dos portos e até do
terminal de combustível do Ipiranga, está localizada nas margens do Rio
Tapajós, porem em terra pertencente ao município de Ruropolis, segundo o IBGE,
que inclusive forneceu com exclusividade
a este Blog o mapa dos limites entre os
municípios de Itaituba e Ruropolis. Inclusive a própria comunidade de
Santarenzinho está localizada dentro da área territorial do Município de
Ruropolis. Caso os empresários confirmem os empreendimentos na região do
Santarenzinho, Itaituba vai perder para Ruropolis grande parte dos investimentos
que estavam previstos acontecerem no Distrito de Miritituba.
CDP SEMPRE MOSTROU DESINTERESSE PELO PORTO DE MIRITITUBA
A
CDP- Companhia Docas do Pará sempre mostrou desinteresse pelo seu porto
construída na década de 70, no hoje Distrito Municipal de Miritituba, no
município de Itaituba. Tanto desinteresse que desde sua construção nunca
investiu um centavo para melhorar sua infra estrutura ali. Agora, quando
empresários do Mato Grosso descobriram a localização estratégica de Miritituba
para viabilizar o escoamento de grãos do Nortão do Mato Grosso pelo Rio Tapajós,
a CDP desenterrou um processo de requerimento de uma área de terra de 161
hectares nas margens do Rio Tapajós e está brigando junto ao Ministério da
Cidade e do Terra Legal no sentido de legalizar esta área em seu nome.
Ora, se
até hoje a CDP não investiu um centavo na melhoria do seu porto ali, não vai ser
agora, com a abertura dos portos à
iniciativa privada e o aumento da competição no setor, através da Medida
Provisória aprovada pelo Congresso, que a Companhia Docas do Pará vai investir
ali. O que se sabe é que a autarquia quer a área para negociar com terceiros e em forma de parceria sejam
construídos vários terminais ali, o que, caso isto aconteça, impediria a
construção pela iniciativa privada de pelo menos quatro portos em Miritituba.
Inclusive esta MEDIDA PROVISÓRIA, é
necessária para reduzir custos portuários do governo e aumentar os investimentos no setor pela iniciativa
privada. A previsão do Governo, é que com a edição desta MP vão ser investidos
até 2017 neste setor R$ 54 bilhões de reais .
Fonte: Blog do Peninha
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