Cooperativas e Sema
assinaram acordo que estabelece regras. 60 equipamentos flutuantes estão
autorizados a atuarem na região.
Uma proposta para a
limitação de funcionamento de equipamento flutuante no leito do Rio Tapajós foi
assinada na quinta-feira (23) entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente
(Sema), prefeituras de Itaituba e
Jacareacanga e representantes das
cooperativa de garimpeiros Coogam, Coopemvat e Coopouro. A reunião do acordo
serviu para discutir sobre a Instrução Normativa que está sendo elaborada pela
Sema para regulamentar o trabalho nos garimpos da região.
No documento assinado,
as cooperativas propuseram o limite de 60 equipamentos flutuantes, distribuídos
igualitariamente entre elas, sendo 20 para cada, e que deverão atender, além da
titulação, o adequamento às exigências ambientais. As cooperativas sugeriram a
recepção dos proprietários de equipamentos denominados “balsinhas de mergulho”,
no período de verão, na área de exploração titulada por meio de contrato de
parceria, com responsabilidade ambiental, sem cobranças de encargos, o que será
objeto de avaliação pela Sema. Esses equipamentos são aqueles já inclusos no
cadastro realizado, que deverão ser ajustados às áreas da cooperativa, também
sem encargos.
Decreto proíbe a
concessão de novas licenças para garimpos no rio Tapajós José Colares,
secretário de Estado de Meio Ambiente, propôs que o número de equipamentos
passíveis de licenciamento seja aquele cadastrado durante a força-tarefa para
regularização da atividade garimpeira no Tapajós, realizada pela Sema, DNPM e
poder público municipal no mês de março. Ainda segundo o titular da Sema, o
licenciamento ambiental somente poderá ser concedido se o interessado também
possuir titulação mineraria.
'Aqueles que estiverem
no cadastro, mas não forem filiados à cooperativa e possuírem eventual
titularidade, poderão ser considerados como licenciáveis mediante avaliação da
Sema. Já os que eventualmente não foram recepcionados pelo cadastramento, mas
que pertençam a alguma cooperativa e tenham reconhecimento comprovado da
ocupação anterior ao cadastro, poderão ser licenciados dentro do quantitativo
limite estabelecido', disse.
Também estiveram
presentes na reunião o secretário de Mineração, Indústria e Comércio do Pará
(Seicom), David Leal, representantes da Comunidade do Bom Jardim, da Associação
de Mineradores (Amot), do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e do
Departamento de Polícia Ambiental (Dema) da Polícia Civil.
Fonte: G1-PA


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