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O amor é mais forte que Alzheimer, felizmente! A doença pode fazer o paciente esquecer nomes, histórias, datas, locais, parentesco... 

Mas não consegue apagar o sentimento de carinho, aquela plantinha que foi semeada a vida inteira. O vídeo abaixo mostra o poder deste sentimento e está comovendo o Brasil. Anna Izabel Arnaut, de 93 anos - há 11 diagnosticada com Alzheimer - conversa com a filha Ana Heloisa Caldas Arnout, de 55 anos.

A conversa, gravada no dia 25 de maio último, mostra um bate-papo cheio de carinho, respeito e doçura entre mãe e filha, que acontece todas a noites antes de dormir.  Dona Anna Izabel infelizmente não se lembra mais que é mãe de Ana Heloísa. Por ironia do destino, ela pensa que é filha da filha, uma confusão mental que acaba tendo um fundo de verdade. Hoje é a filha quem cuida da mãe, na cama.

"Todas as noites a gente conversa, bate um papo, faz uma oração. Isto é muito importante para mim e para ela". "Mesmo ela não me reconhecendo as vezes, eu vejo que este momento é bom para ela. A gente brinca, sempre com muito amor e carinho", contou Ana Heloísa ao site Bhaz.

Um dos pontos mais emocionantes do vídeo é quando dona Anna Izabel diz espontaneamente que a filha é "muito educada", "voce é um encanto" e dá um beijo em Heloísa.  

Sucesso: Para compartilhar esse momento de carinho com os amigos, Ana Heloísa postou o vídeo no Facebook.  Virou um sucesso: em 1 mês passou dos 330 mil compartilhamentos.

Ana Heloísa, natural de Caxambú, Minas Gerais, decidiu então criar uma página na rede social -  Alzheimer - Minha mãe tem - para contar a história da mãe e mostrar para outras pessoas que vivem momentos parecidos, que as coisas não são tão ruins como parecem. 

O perfil já tem mais de 73 mil seguidores. "Meu objetivo é mostrar duas coisas: primeiro que você tem que ter carinho com aquela pessoa que te criou, retribuir todo o possível para ela. E segundo é mostrar que você não precisa ter vergonha e que a vida continua, mesmo com a doença", declara.

Agressividade: Claro que nem sempre tudo correu bem. Houve um período em que a mãe sofreu com episódios de agressividade, algo normal entre os diagnosticados com a doença. "Eu percebi que esta agressividade era, na verdade, por medo. E com muita paciência e carinho a gente conseguiu contornar esta situação", revelou.

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