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A comunidade de Independência se divide em dois pequenos aglomerados na zona ribeirinha de Itaituba, onde a vida segue um ritmo tranquilo, com pouco movimento.

A maior diversão aos finais de semana é no campo, onde acontecem as disputadas partidas de futebol. Na localidade vivem cerca de 30 famílias, todas com crianças em idade escolar. Mas o problema está no ambiente onde essas crianças estudam. A pequena escola atende à faixa de 20 alunos com idade entre 04 e 12 anos. Na verdade, só se sabe que este barraco é uma escola pela presença das carteiras e dos cartazes que enfeitam o local. O telhado é praticamente simbólico, já que, quando chove, como agora, as goteiras invadem a sala. Também não existe banheiro nem cozinha, e os produtos da alimentação dos alunos são armazenados na casa dos pais. O presidente da comunidade  disse que já tentou, por várias vezes, chamar a atenção da Secretaria de Educação. Inclusive, ele mesmo garante que já trouxe a ex-secretária à comunidade por duas vezes, mas nada foi resolvido até agora.
Os tijolos para cercar a escola foram cedidos pelos pais, que também deram a mão de obra na construção de uma mureta com pouco mais de um metro. Mas isso não resolve nada, já que o barraco não tem sequer uma parede decente. Para que a chuva não expulse os alunos e a professora, foi usada uma lona para cercar a escolinha. Segundo Lindoneida Márcia Monteiro, diretora administrativa da secretaria municipal de educação, a escola da comunidade Independência I já está cadastrada no Sistema Integrado de Monitoramento do Ministério da Educação (Simec), mas ainda depende de anuência do Fundo de Desenvolvimento do Ensino (FNDE) para que as obras entrem em processo de licitação. “Não podemos realizar obras sem que haja essa anuência do FNDE. Do contrário, a Semed pode responder por agir sem autorização”, disse Lindoneida. “Independente disso, nós estamos aqui, à disposição da comunidade. Se houver algo que possamos fazer em relação a melhorar o ambiente escolar, podemos fazer um levantamento e ver de que forma trabalhar em benefício da comunidade”, complementou.

Fonte: http://tapajosemfoco.blogspot.com.br/



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