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Nossa reportagem registrou o descaso ocorrido aqui em Itaituba, em mais um empreendimento transformado num elefante branco na atual gestão da prefeita Eliene Nunes.  
O Brasil tem a má fama de ser um País onde o respeito à coisa pública é zero. Seja uma ponte inacabada e abandonada sem qualquer explicação, seja um metrô que cai numa grande metrópole, ou seja, um caminhão frigorífico abandonado no meio do mato que poderia estar sendo de grande utilidade para a população. E o pior sem que ninguém responda por isso pelo já conhecido jogo de empurra – empurra. Nossa reportagem registrou o descaso ocorrido aqui em Itaituba, em mais um empreendimento transformando num elefante branco na atual gestão da prefeita Eliene Nunes.
O presidente da Colônia Z-56, de prenome Francisco, mais conhecido por Tucuruí, lava as mãos e diz que a responsabilidade total é da Prefeitura, que teria abandoando o patrimônio público avaliado em mais de duzentos mil reais. Ele garante que tentou de todo jeito executar o projeto, mas a Prefeitura não cumpriu o que estava estabelecido pelo convênio e por isso não tem nada a ver mais com o que considera descaso.
Francisco (Tucuruí), presidente da Z-56, culpa Prefeitura pelo descaso
Francisco (Tucuruí), presidente da Z-56, culpa Prefeitura pelo descaso
Porém, o que mais se torna risível nesse episódio é que o caminhão que veio todo equipado para Itaituba, estimado em duzentos e cinqüenta mil reais, está dentro de um importante projeto que visava combater a ação do atravessador que compra o peixe e repassa por valor elevado ao consumidor. O caminhão, que era uma parceria com a Prefeitura de Itaituba e Colônia Z-56, era para venderem peixe nos bairros da cidade a preço baixo diretamente aos consumidores, pelos próprios pescadores. Só que o projeto firmado em convênio entre a Prefeitura de Itaituba, Colônia Z-56 e o Ministério da Pesca e Aqüicultura foi pro brejo, aliás, pro mato, com o abandono do vínculo que está se deteriorando com a ação do tempo.
O convênio foi firmado na gestão do ex-prefeito Valmir Clímaco, no dia 27 de julho de 2012 e nele a Prefeitura teria que ceder motorista e os vendedores teriam que ser associados à Coloniza de Pesca Z-56, como uma maneira de eliminar a figura do atravessador na venda de pescados na região. Na época, o superintendente do Pará do Ministério da Pesca e aqüicultura era Carlos Alberto Silva. Além da Prefeitura como entidade responsável pelo caminhão faziam parte do convênio como parceiros o SEBRAE, a Associação dos Feirantes e Pequenos Produtores de Itaituba, a Sagri e a Semagra. Um dos itens do convênio exigia que o caminhão fosse utilizado de imediato, e tratando de um veiculo zero Kilômetro da marca da IVECO e já todo equipado com refrigeração e demais itens técnicos para a viabilidade do projeto.
Sistema de refrigeração do caminhão está completamente danificado
Sistema de refrigeração do caminhão está completamente danificado
Quanto ao fato do caminhão estar abandonado em uma loja de refrigeração da cidade esperando uma ação da Prefeitura, o presidente da Colônia de Pescadores Z-56 afiança que o caminhão foi repassado à atual gestão da prefeita Eliene Nunes funcionando e que a Colônia não tem nenhuma responsabilidade sobre o mesmo, haja vista que o convênio foi celebrado com a Prefeitura e a Colônia iria ser apenas parceira na comercialização dos peixes. Inclusive disse que já comunicou o fato ao Ministério da Pesca esperando que haja uma solução para esse caso, já que quem tem que prestar conta do convênio é a Prefeitura de Itaituba.
O que mais deixa indignação em quem vê um patrimônio público sendo destruído pela ação do tempo, o que também consideram omissão das demais entidades que entraram juntos no convênio já que o caso deveria ter sido denunciado ao Ministério Público para que o responsável ou responsáveis fossem punidos, porque enquanto um caminhão Zero Quilômetro todo equipado não está tendo serventia, o estado do Mato Grosso está mandando para Itaituba caminhões frigoríficos iguais ao que está jogado dentro do mato, vendendo peixe ao preço de 7 reais, enquanto que aqui os mesmos peixes são vendidos a 12 e até 15 reais o quilo, já que os atravessadores compram e revendem com preço elevado.
Fonte: RG 15/O Impacto e Nazareno Santos

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