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Nossa reportagem esteve na sede do Sintepp em Itaituba levantando informações sobre o ”balaio de gato” em que está se transformando o episódio da merenda escola em Itaituba.
Uma equipe de sindicalistas com membros do Conselho da merenda escolar esteve percorrendo várias escolas levando “in loco” as denuncias  e pode constatar o cenário caótico aonde encontraram prateleiras vazias, arroz de terceira, produtos fraudados. Celso Noronha um dos coordenadores do SINTEPP disse que a negligência, o desleixo se espalha por muitas escolas visitadas com ambientes sujos e deploráveis.   A situação é considerada tão grave que o sindicato enviou oficio ao Ministério Público para que notifique a Secretaria de educação Uzalda Miranda para que ela justifique as razões da falta de merenda na maioria das escolas além de outras denuncias recebidas relacionadas a gestão da merenda escolar.

O sintepp disse que constatou polpas de frutas com mais água do que essência da fruta, arroz de péssima qualidade, além da discrepância entre produtos que não tem o complemento alimentar para que seja viabilizado o cardápio oficial, já que tem escolas aonde há frango, mas falta arroz, outros têm feijão, mas falta farinha e assim sucessivamente. Para o SINTEP a gestão da prefeita Eliene Nunes está desrespeitando a Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 que garante os direitos das crianças e dos adolescentes também no sistema educacional.  

Além do oficio o SINTEPP enviou um relatório descrevendo o que eles encontraram na fiscalização já que em muitas escolas da rede municipal ela é oferecida de forma desproporcional ás necessidades nutricionais dos alunos e alunas, citando como exemplo o episódio das crianças que estavam merendando há vários dias apenas banana com farinha, o que vai de encontro à lei da Alimentação escolar 11.947 de 16 de junho de 2009.  O relatório estilo Terra arrasada” cita a promotoria também a falta de bebedouro nas unidades de Ensino como na escola São Francisco das Chagas.  Mas além da merenda escolar que vem sendo mal gerenciada o Sintepp cobra outras questões relacionadas a educação, que tem deixado um hiato, um abismo entre a chamada transparência e o uso racional de recursos públicos já que a gestão também se destaca por sonegar informações.

 Há  denuncia também entre outras mazelas o fato de que desde o início do II semestre deste ano os alunos da escola São Francisco das Chagas estão sem a disciplina da matemática. Somando-se a isso a Semed estaria devendo seiscentos mil reais para fornecedores e outras despesas do setor, divida essa deixada pela ex secretaria ANA PAULA, também na atual gestão da prefeita Eliene Nunes.  Até mesmo  o prédio   da secretaria segundo o SINTEPP estaria correndo riscos de despejo por atrasos no aluguel Quanto a informação da Semed de que o repasse é irrisório cabendo apenas trinta centavos nao procede já que o município  tem que dar sua contrapartida,   complementando  esse valor.

Além de que trinta centavos vem apenas para o Ensino Fundamental, Médio e educação de jovens e adultos, com os valores aumentando em outras séries ressaltando ainda que são vários valores repassados, sendo R$1,00 para as creches, R$0,50 para a Pré escola, escolas indígenas R$$0,60,  Programa Mais Educação R$0,90, alunos que frequentam o atendimento especializado no contra turno R$0,50. A promotororia atendendo solicitação do Sintepp também está apurando as denuncias . Só falta  agora o ex sindicalista e vereador da prefeita,  dizer que a imprensa é fofoqueira e que esse  fato não existe.



Fonte: http://tribunaitb.blogspot.com.br/

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