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Arisson Sá chegando na seccional acompanhado de policiais civis — Foto: Polícia Civil de Santarém/Divulgação
Arisson Sá Pedroso, de 24 anos, chegou a Seccional de Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (20) levado pela família. Suspeito teve o mandado de prisão decretado na terça-feira (19).
O principal suspeito de ter espancado o jovem Davi Amaral, de 18 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (20) em Santarém, no oeste do Pará. Arisson Sá Pedroso, de 24 anos, teve o mandado de prisão expedido pela justiça na terça-feira (19). Arisson chegou à 16ª Seccional de Polícia Civil de táxi, acompanhado pela mãe Maria de Jesus Sá Pedroso e uma tia. Segundo a mãe, ele decidiu se entregar porque ficou sabendo por meio de um amigo que estava sendo procurado pela polícia e temia por sua integridade física.

"Ele morava em Manaus, trabalhava como padeiro e estava em Santarém há dois meses. Como a empresa está em reforma, ele veio para cá, estava para o interior e também ficava alguns dias na casa da tia. Pra mim, ele disse que é inocente. Mas se ele for culpado, ele tem que ser punido", disse Maria de Jesus.

O jovem foi levado para uma sala reservada para ser ouvido pelo titular da Divisão de Homicídios, delegado Dmitri Teles, responsável pelas investigações. A prisão temporária Arisson é de 30 dias e pode ser prorrogada pelo mesmo prazo uma única vez, caso não seja revertida em prisão preventiva.

Segundo o delegado Dmitri Teles, o Arisson foi a terceira pessoa que sentou à mesa de bar com Davi e o advogado que o acompanhava. O jovem ficou cerca de 15 minutos com os dois até que Davi pediu para ele levantar da mesa.

Registro de tiro: A mãe de Arisson contou ao G1 que na noite de terça-feira estava na frente da casa da irmã, no bairro Santo André, quando um carro se aproximou e um homem fez um disparo de arma de fogo na direção onde ela estava. Mas ela não fez boletim de ocorrência. "O homem baixou o vidro do carro e perguntou se eu era a 'de a Jesus'. Eu disse que sim e quando eu vi que ele puxou uma arma eu me joguei por cima do muro e ele atirou. Machuquei meu pé na queda. Meu filho nunca me deu trabalho e depois do que aconteceu ontem, ele disse que ia se entregar porque não quer que eu morra", relatou.

Cristiane Sá Pedroso, tia de Arisson, disse que foi procurada pelo sobrinho que pediu que ela o acompanhasse até a delegacia. Mas não falou se tem ou não envolvimento com o caso Davi Amaral. "Ele não me disse nada, mas se tiver sido ele, não acredito que tenha sido por homofobia, porque meu sobrinho não é homofóbico. Eu tenho uma companheira, ele convive com a gente e nunca se incomodou com isso. Também já teve amigos gays. Eu lamento muito pelo que aconteceu com o Davi e me solidarizo com a família dele", declarou Cristiane.

O crime: Davi Silva Amaral, de 18 anos, que era estudante do colégio Rodrigues dos Santos, foi encontrado desacordado na manhã de quinta-feira (14), em um terreno baldio no cruzamento das avenidas São Nicolau e São Paulo, bairro Livramento.

O jovem que foi espancado e teve fraturas na cabeça estava apenas de camisa, despido da cintura para baixo. Familiares suspeitam que ele pode ter sido vítima de homofobia. A hipótese não é descartada pela polícia, que também trabalha com outras linhas de investigação.

Davi foi levado para o Hospital Municipal Alberto Sotelo e passou por cirurgia. O jovem foi encaminhado para a UTI, onde ficou entubado e com sinais vitais estáveis. No domingo (17) a unidade hospitalar confirmou a morte encefálica. O velório do jovem ocorreu na Catedral de Nossa Senhora da Conceição e o sepultamento no cemitério de Nossa Senhora dos Mártires, na terça-feira.

Fonte: G1-SANTARÉM-PA

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