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O 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM) prendeu um homem que se passava por médico e oficial do Exército Brasileiro na última sexta-feira (22), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Identificado como José Victor Dias Moraes, de 22 anos, o jovem confessou que atuava como médico em hospitais de Belém, apresentando identificação falsa.

Segundo a nota enviada pela Polícia Militar, José foi preso durante uma abordagem realizada no bairro do Quarenta Horas. Os policiais realizavam rondas preventivas no bairro quando abordaram um veículo conduzido por ele. Em um primeiro momento, o jovem disse que era tenente do Exército, mas que tinha deixado a identidade militar em casa, o que levantou suspeitas dos PMs.

“Ao solicitar que o homem apresentasse a identidade militar ou o seu registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), o homem informou que não era militar, nem médico, porém afirmou para os agentes que atendia, de forma clandestina, em hospitais de Belém”, disse a Polícia.

José disse ainda que era estudante de medicina de uma faculdade particular da capital, mas que tinha um crachá falso da Secretaria Municipal de Saúde (SESMA) para poder “tirar plantão” para amigos médicos, atuando de forma ilegal nos hospitais.

Após ser feita uma revista no carro do suspeito, os policiais encontraram um simulacro de arma de fogo, carimbos com CRM, em nome de outros médicos, receitas, atestados médicos assinados pelo suspeito, aparelhos cirúrgicos, dois jalecos e uma identidade de médico da Prefeitura Municipal de Belém. O suspeito foi apresentado na Seccional Urbana de Polícia Civil da Cidade Nova, onde foi autuado pelo uso de documentos falsos.

Em nota, o CRM-PA informou que o episódio é um caso de polícia, já que, como o suspeito não é medico, fica caracterizado o exercício ilegal da medicina. O CRM-PA somente pode aplicar o Código de Ética Médica a profissionais inscritos no órgão. “Vale ressaltar que no site do CRM Pará há o item “Busca de Médicos”, onde qualquer pessoa pode acessar para saber se o profissional está devidamente inscrito no CRM, diz o comunicado.

Também em comunicado oficial, a Prefeitura de Belém informou que a Sesma fez um levantamento junto ao departamento de recursos humanos e não foi identificado vínculo de José ao órgão, assim como não há nenhum vínculo de profissionais com os nomes usados por ele.

Em nota, a assessoria de comunicação do Cesupa informou que “o nome José Victor Dias Moraes, informado pela reportagem não foi localizado em nosso banco de alunos matriculados. O Cesupa é uma Instituição de Ensino Superior que preza pelo compromisso assumido há 30 anos com a comunidade local, não tolerando a utilização leviana de seu nome por terceiros que não possuam nenhum vínculo com a instituição, bem como se utilizem de sua seriedade de forma a prejudicar ou ludibriar a população. O Cesupa repudia veementemente o exercício ilegal de qualquer profissão.

Fonte: O Liberal
Imagem: Reprodução redes sociais

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