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Nesta sexta-feira, 29/03/2024, a Polícia Federal prendeu, no início da tarde em Belém, o suspeito de ter feito provas do Enem no lugar duas pessoas. A prisão faz parte da operação Passe Livre, realizada no dia 16 de fevereiro deste mesmo ano, em Marabá.

O Estudante de medicina, André Rodrigues Ataíde de 23 anos, estava na casa de um parentes na capital paraense quando foi capturado, às 14h30, dando cumprimento ao mandado de prisão preventiva por falsidade ideológica e uso de documento falso, além de estelionato com causa de aumento de pena (por ter sido praticado contra autarquia).

A Polícia Federal esteve na casa do alvo na quarta-feira (27/3), sendo informada de  que os parentes do mesmo estavam cientes de que a qualquer momento ele seria preso, por conta do que havia no celular dele. Para evitar a prisão, o suspeito foi levado de Marabá a Belém, para se esconder em casa de familiares. 

No decorrer da operação, em fevereiro, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, mas ninguém havia sido preso. O acusado preso hoje é suspeito de ter sido aprovado duas vezes no Enem (para curso de medicina), se passando por outras duas pessoas.

Com base na nota no Enem conseguida através de fraude, essas duas pessoas foram aprovadas em medicina, pela Universidade Estadual do Pará (Uepa) em Marabá, mas sem terem feito a prova. A UEPA decidiu suspender os três alunos de medicina investigados pela Polícia Federal.

A perícia da Polícia Federal constatou que as assinaturas nos cartões de resposta e as redações não foram produzidas pelos inscritos nos processos seletivos do Enem. Para se passar por outros candidatos, foi constatado que o suspeito utilizou de  documentos falsos.

Durante a análise dos materiais apreendidos foram localizados diversos outros crimes como realização de inúmeras provas de vestibulares de medicina de faculdades particulares, falsificação de documentos como RG's, cartões do SUS, atestados médicos, receitas médicas,videos de conteúdo sexual,etc.

A Polícia Federal segue com as  investigações para descobrir se existem outros aprovados irregularmente por meio do esquema criminoso. Após a confirmação da hipótese criminal os investigados poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, entre outros crimes.

Fonte: Polícia Federal do Pará e Blog do Junior Ribeiro.


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