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Junior Ribeiro
Neste domingo (23/10), foram liberados os sete funcionários da Funai e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que estavam retidos por índios Kayabi na aldeia Kururuzinho, localizada próximo ao município de Alta Floresta (MT).  
Todos os funcionários liberados estão bem.Uma equipe do governo federal, com representantes da Secretaria Geral da Presidência e do Ministério da Justiça (Funai e Polícia Federal) e o apoio logístico do Ministério da Defesa, esteve no local neste fim de semana e foi responsável pelo desfecho pacífico da negociação.

Pelo acordo, a demarcação da área indígena, principal reivindicação, será acelerada. No dia 31 de outubro, o Exército começará o levantamento topográfico da área e a demarcação física. O diálogo terá sequência em audiência de uma comissão de líderes indígenas com representantes do governo federal, em Brasília, ainda no mês de outubro.

Os sete funcionários da Funai (Fundação Nacional do Índio) e da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) foram libertados pelos índios das etnias munduruki, kayabi e apiaká, que vivem entre os Estados do Mato Grosso e do Pará.

Três deles foram soltos ainda no sábado, e os demais, ao meio-dia deste domingo. Os funcionários se tornaram reféns na última segunda-feira, quando o grupo foi a aldeias da região explicar para as comunidades indígenas o projeto da usina hidrelétrica de São Manuel, que poderá ir a leilão em dezembro.

A libertação só se consumou depois que a Secretaria Geral da Presidência da República entrou no caso. O secretário-geral, Gilberto Carvalho, negociou a libertação com a liderança indígena, com o compromisso de abrir negociações com os indígenas.

Durante toda a semana, a Funai tentou sem sucesso a liberação dos reféns. Membros do governo chegaram a Alta Floresta, norte do Mato Grosso, na manhã de sábado.

O projeto da usina de São Manuel prevê a construção de uma hidrelétrica com capacidade instalada de 700 MW na calha do rio Teles Pires na divisa dos dois Estados. Essa usina faz parte do complexo de hidrelétricas que será construído na região, o que inclui ainda Foz do Apiacás e a já concedida usina Teles Pires.

O Ibama iria realizar três audiências públicas para discussão do empreendimento entre o último sábado e a próxima terça-feira, mas suspendeu depois da ação dos indígenas. A Justiça de Mato Grosso também decidiu suspender a audiência.

Sem essa discussão pública, exigência do processo de licenciamento, o Ibama não pode conceder a licença prévia, sem a qual o projeto não pode ser incluído no leilão de dezembro. Há dúvidas sobre a viabilidade de incluir essa que é a maior usina a fazer parte do próximo leilão.

Fonte:Folha UOL




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