O ex-PM, Rosivan Moraes, preso na noite da sexta-feira (25), acusado de ser o principal suspeito da chacina que deixou seis adolescentes mortos no último sábado, no bairro de Ponta Grossa no distrito de Icoaraci, passou por exames no Instituto Médico Legal, na manhã deste sábado (26).
Os jovens foram obrigados a ficar de joelho e mortos com tiros na cabeça. O crime chocou a população do distrito. Moraes já havia sido preso acusado de participar de um grupo de extermínio. Segundo informou a Polícia Civil, após passar por exame de corpo de delito, o ex-pm volta para a Divisão de Homicídios, onde aguarda sua transferência para a Penitenciária Anastácio das Neves, em Americano, que recebe funcionários públicos, o que deve acontecer ainda hoje.
Moraes continua negando qualquer participação no crime. Ele disse à Polícia que estava lanchando com a família na hora do crime e que a culpa está sendo atribuída a ele, por conta da sua prisão na operação 'Navalha na Carne'.
Navalha na Carne- Rosivan Moraes de Almeida e mais 22 pessoas foram presas, em fevereiro de 2008, durante a operação Navalha na Carne, acusadas de fazer parte de um grupo de extermínio com atuação na Região Metropolitana de Belém (RMB). As investigações feitas à época o apontaram como chefe do grupo de extermínio. Em 2005, ele foi expulso da Polícia Militar pela prática de atos ilícitos.
O Caso - Seis adolescentes, com idades entre 14 e 16 anos, foram executados na Rua Padre Júlio Maria entre as ruas Andradas e Soledade, no bairro da Ponta Grossa, em Icoaraci, distrito de Belém, em frente à sede do IPAMB. O crime aconteceu por volta das 22h30 de sábado (19). Nenhum dos menores tinha passagem pela Polícia.
Segundo informações da Polícia Civil, quatro homens armados chegaram em motos, desceram, mandaram todos se ajoelharem de frente para um muro e atiraram em um por um. Cinco deles morreram na hora e um a caminho do hospital.
Redação Portal ORM
Foto: Antônio Silva (O Liberal)
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