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Adelson Lima Barros, 21, assassinou o pai a golpes de foice e, em seguida, enterrou o corpo da vítima a poucos metros da residência onde moravam, no assentamento 19 de Abril, a aproximadamente mil metros da margem do Km 9 da PA-391.
O crime aconteceu na tarde do último sábado (12) e teria sido motivado por uma divida de R$ 200. Segundo o tenente PM Armando Jofre, da 9ª Zpol, os moradores do assentamento estranharam o sumiço por quase três dias de Agostinho Leite Barros, 64, e decidiram procurá-lo.

“A líder comunitária do assentamento decidiu pedir ajuda à Policia Militar e à Guarda Municipal [no pórtico da entrada de Mosqueiro] para auxiliá-los nas buscas pelo senhor desaparecido. Por volta das 9h, encontramos o corpo em fase de decomposição, enterrado numa cova rasa, próximo à casa onde a vítima morava”, contou o oficial.

Com a constatação do crime, a vizinhança levantou a possibilidade de que o homicídio teria sido praticado pelo próprio filho da vítima, Adelson Lima Barros. “Recebemos a informação de que o suspeito tinha fugido do local. Ao fazer a ronda na área, por volta das 9h40, conseguimos localizá-lo em uma parada de ônibus, com uma mochila, pronto para viajar para Macapá”, afirmou o tenente PM Jofre.

Adelson foi encaminhado à Seccional Urbana de Mosqueiro. Ao ser questionado sobre o fato pela reportagem do DIÁRIO, ele, de forma fria e sem mostrar arrependimento, contou como tirou a vida do pai.

“Eu trabalhava com ele fazendo cercados de ripa, mas nunca recebi nada dele. No sábado, à tarde, estava tomando umas cachaças e, como já queria ir embora para Macapá, decidi cobrar uma divida de R$200. Nós discutimos, peguei a foice e dei três golpes, dois na cabeça e um no pescoço”, disse Adelson.

Após o crime, Adelson contou que arrastou o corpo da Agostinho para fora da casa e o enterrou em um buraco que a própria vítima estava construindo para servir como uma espécie de barragem que represaria a água de um igarapé. “Eu arrastei, coloquei ele dentro da cova e depois joguei a terra por cima”.

ROUBO: A persistência em tentar a vida no estado do Amapá teria levado Adelson a roubar R$ 150 da vítima. Ele ainda pegou os animais que seu pai criava no quintal da casa para vendê-los. “Peguei os três porcos, três galinhas e os cinco patos. Vendi para um homem por R$ 250 e fiquei andando por Mosqueiro, sem ter coragem de voltar para casa”.

Moradores da área disseram ter visto Adelson na residência no início da manhã do último domingo. “Passei pela casa de Agostinho e perguntei para o Adelson onde estava o pai dele. Ele disse que o pai tinha ido a Belém, mas achei isso muito estranho, pois ‘seu Leite’ nunca saia e deixava a casa por tanto tempo”, disse um conhecido da vítima, que preferiu não ser identificado.

O caso foi registrado na Seccional Urbana de Mosqueiro e será acompanhado pelo delegado Heitor Viana. A autoridade policial autuou Adelson Lima Barros por homicídio e o encaminhou para o Sistema Penitenciário, onde ficará à disposição da justiça.

(Diário do Pará)

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