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O Pará tem os mais baixos índices de educação entre jovens do Brasil, aponta levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), apresentado no relatório 'Situação da Adolescência Brasileira 2011', divulgado ontem, em Brasília.

De acordo com a pesquisa, o Estado amarga o maior número de adolescentes entre 16 e 17 anos sem o ensino fundamental concluído: 69,6%. No início da avaliação, esse percentual era de 80,6%. Também é paraense a menor parcela do País de adolescentes, entre 15 e 17 anos, que frequentam o ensino médio - apenas 31,6%. O percentual é nove pontos superior ao de 2009. O Pará - apesar de ter apresentado melhoras em todos os itens avaliados, mas em ritmo baixo em relação às demais unidades federativas -, ainda é lanterna em relação às taxas de abandono no ensino médio. Enquanto em todo o País a média foi de 11,5%, no Estado chega a 20,7%.

Pelos dados da Unicef, o Pará ainda possui 30,4 mil meninos e meninas, na faixa-etária dos 12 aos 17 anos, analfabetos. A proporção que chega a 3,1% dos adolescentes do Estado é quase duas vezes superior a marca nacional (1,6%). No ranking das outras unidades federativas, a marca paraense é a quarta pior, atrás de Alagoas (4,9%), Piauí (4,5%) e Maranhão (4%).

O adolescente paraense está mais pobre e permanece exposto a casos de violência em nível preocupante. De acordo com o documento, a miséria atinge 240,2 mil meninos e meninas na faixa dos 12 a 17 anos de idade no Pará. O montante corresponde a 25,5% da parcela de 981,4 mil adolescentes do Estado, em 2009. Cinco anos antes, em 2004, quando se iniciou o estudo da Unicef, esse percentual era seis pontos mais baixo: 19,2%.

A margem da população adolescente do Pará, que vive na extrema pobreza, em famílias com até 1/4 do salário mínimo per capita por mês (R$ 136,25), é em torno de oito pontos percentuais mais alta que a média nacional, que registrou 17,6%, correspondente a 3,7 milhões de adolescentes. Em comparação com os outros Estados, sete deles ficaram a frente do Pará, com destaque para o Alagoas, o pior quadro do País, com média de 38,6%.

As taxas de homicídio, no comparativo com 2004, também apresentaram um aumento assustador. Era de 12,3 assassinatos a cada grupo de 100 mil adolescentes e saltou para 27,4 a cada 100 mil. O índice mais que dobrou no Estado, enquanto no Brasil se manteve estável, na casa dos 19,1/100 mil. É a sétima unidade federativa com o maior risco para os adolescentes. Piauí, com 6,1 homicídios a cada 100 mil adolescentes, aparece como o melhor cenário nacional, enquanto, o Espírito Santo, com 54,7, é o pior.

Fonte: O Liberal

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