
O CCBM registrou ocorrência na delegacia de Altamira, que está investigando o caso. Segundo a delegada Sellma Sarquis, policiais já estão no local para fazer um levantamento dos danos. "Também estamos apurando se houve algum saque, ou apenas a ocorrência de vandalismo, que está registrada no B.O", afirmou.
Uma equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves também foi acionada para periciar o escritório da empresa. A polícia irá analisar imagens do circuito interno de vigilância do local para tentar identificar as pessoas envolvidas nos atos de vandalismo.
O CCBM informou que já havia uma liminar da justiça proibindo o acesso de manifestantes ao sítio da empresa, e que é favorável a qualquer protesto democrático, mas a empresa repudia este ato que não foi pacífico.Segundo dia de protestos: Este foi o segundo e mais violento ato contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte em dois dias.
Na última sexta-feira (15), cerca de 300 índios e ambientalistas ocuparam a região da ensecadeira, uma espécie de barragem de terra construída no rio Xingu a cerca de um quilômetro dos canteiros de obras da usina e, com picaretas, fizeram uma série de aberturas na barragem para que o rio voltasse a correr naquele ponto.

Em seguida, os índios plantaram mudas de açaizeiro e fixaram cruzes e equipamentos agrícolas, como pás e enxadas, para simbolizar o descontentamento das comunidades da região com a construção de Belo Monte.




Fotos: Jornal de Tucuruí
Postar um comentário
Se identifique e deixe seu comentário com responsabilidade!!!