As oportunidades de investimentos que o Pará oferece a empresas internacionais foi o tema central da palestra realizada pelo governador Simão Jatene na sede do Keidaren, em Tóquio, que ampliou a rodada de encontros programados durante a visita da missão governamental ao Japão, onde foi assinado, no último dia 4, o contrato de empréstimo com a JICA - Agência de Cooperação Internacional do Japão no valor de R$ 320 milhões, para implantação do sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit).
 
Na exposição feita a representantes de companhias internacionais, o governador traçou um perfil geral das mais importantes áreas estratégicas onde o Japão pode investir, do minério, setor mais evidente na economia paraense, ao desenvolvimento de pesquisas e inovação tecnológica.
 
O governador Simão Jatene abriu a apresentação com uma síntese do que é o Pará, um Estado de dimensões continentais com 1,2 milhões de quilômetros quadrados, o que corresponde a 14,6% do território brasileiro. “Porém, maior que essa dimensão física é a potencialidade do Pará”, ressaltou Jatene, destacando a atuação do Estado em dois setores que têm peso significativo no mercado internacional. “Somos um Estado francamente exportador que tem sua economia fundada na exportação.
 
Em 2011, nossas exportações superaram os US$ 18 bilhões, enquanto as nossas importações superaram US$ 1 milhão. Isso nos coloca na condição de sermos o segundo maior saldo na balança comercial brasileira”, disse o governador, arrematando esses dados com outra informação: a de que as exportações continuam concentradas em produtos primários e semi-elaborados, especialmente o minério.
 
Só o ferro representa 64,19% das exportações, que tem a China como primeira destinação respondendo por 35%, seguida pelo Japão, com 11% da exportação do produto. No setor da importação, liderança fica com os Estados Unidos, responsável por 49% do saldo. A participação do Japão é de 3%. Além do hidróxido de sódio, que responde por 15,8%; o trigo (4,69%), pneus (3,47%) e escavadoras (2,92%), entre outros, há uma diversidade de produtos importados que alcançam a cifra de 43%.
 
A partir daí, o governador traçou um roteiro para mostrar onde há nichos para investimentos, a começar pelo setor portuário, que é puxado pelo vizinho estado do Maranhão, especialmente com relação a minérios. Mas o Pará tem quatro portos, com destaque para Vila do Conde, que responde por 16 milhões de toneladas, com a expectativa de alcançar 70.000 toneladas. A soma da exportação, considerando a capacidade de todos os portos, ultrapassa 22 milhões e pode chegar a 116 milhões de toneladas.

(Com Agência Pará)

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