Na manhã de hoje sexta feira, 07, em entrevista ao repórter Junior Ribeiro da TV Record Itaituba Nayara confessou ter matado o pequeno Kauã, segundo ela enforcou a criança pelo pescoço e ao desmaiar jogou o mesmo no igarapé, depois correu para chamar a mãe da criança que ainda foi levada para o posto da comunidade de campo verde, mas não resistiu e faleceu. O crime chocou a comunidade.
Kauan Almeida Silva (foto sbt)
Kauan Almeida Silva, de
apenas 4 anos de idade, morreu logo depois de dar entrada no Posto de Saúde do
distrito de Campo Verde, a 32 quilômetros de Itaituba, na rodovia BR-163. A principal suspeita do
homicídio é a amiga da família Nayara Mayara Araújo Assunção, de 18 anos.
Segundo informações de testemunhas, na manhã de quinta-feira (06), Kauan, que
morava com a avó, teria saído para visitar a mãe, Marly Fernandes e, no
caminho, teria se desviado para um igarapé, acompanhado de outras crianças.
Nayara acompanhou o grupo e, chegando ao igarapé, ela teria tentado segurar a
criança, que tentou correr.
A suspeita informou à
polícia que pegou a criança pelo pescoço, mas não teve intenção de provocar o
estrangulamento. A família da criança acusou Nayara com base em outra
informação. A criança estaria sendo ameaçada pela jovem, que teria sido
flagrada por Kauan traindo o marido. Ela chegou a acusar o companheiro, que
também foi conduzido até a delegacia para prestar esclarecimentos.
Edinaldo Alves Barbosa negou
que tenha qualquer envolvimento e que, na hora do crime, estaria trabalhando em
um local distante. A mãe da criança também compareceu à delegacia.
Inconformada, a dona de casa não conseguia entender o porquê da morte do filho.
Para Marly Fernandes, o que importa agora é que seja feita justiça. O caso foi
registrado na Seccional no plantão do delegado José Bezerra.
Foi instaurado
inquérito para apurar a versão real dos fatos, mas, com base nos depoimentos
preliminares, a polícia adiantou que Nayara poderá ser enquadrada por homicídio
culposo, quando não há intenção de matar. Mas essa não é a versão definitiva.
Na verdade, segundo comentou o sargento Adelson, comandante do DPM de Campo
Verde, a morte do pequeno Kauan chegou a comover até mesmo o destacamento da PM
que trabalhou pra solucionar o crime.
Texto: Repórter Mauro Torres
Reportagem: Junior Ribeiro
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