Uma professora de Lins (SP) sofre com uma doença
misteriosa que deixa o olho inchado e muito vermelho.
Há 19 anos, uma membrana branca sai do olho direito de Laura Ponci e, momentaneamente, o incômodo e a vermelhidão vão embora. Segundo a mulher, até dormindo a membrana “pula” do olho e desde a primeira vez que aconteceu o caso, já foram mais de 30 médicos consultados e somente diagnósticos desencontrados.
Há 19 anos, uma membrana branca sai do olho direito de Laura Ponci e, momentaneamente, o incômodo e a vermelhidão vão embora. Segundo a mulher, até dormindo a membrana “pula” do olho e desde a primeira vez que aconteceu o caso, já foram mais de 30 médicos consultados e somente diagnósticos desencontrados.
“Já passei por todos os especialistas possíveis. Até médicos de ouvido e
garganta já consultei e eles falam que a doença é uma conjuntivite lenhosa, que
é a falta de uma enzima chamada plasminogênio. No entanto, já fiz diversos
exames que eles solicitaram e todos deram resultados normais”, conta a
professora. O plasminogênio é uma enzima fabricada pelo organismo. Portadores da
conjuntivite lenhosa têm baixa fabricação dessa enzima e por isso ocorre a
produção da membrana. A diferença para o caso de Laura é que na conjuntivite
lenhosa, conhecida pelos médicos, a membrana só sai com intervenção cirúrgica e
não espontaneamente como a da professora de Lins.
Mistério: A reportagem do TEM Notícias mostrou o vídeo da
membrana saindo do olho da professora para um oftalmologista no Hospital de
Olhos de Bauru (SP). Por cinco minutos, o doutor André Hamada analisou o vídeo
repetidas vezes. Além disso, o especialista também assistiu a entrevista em que
a professora contou os sintomas.
“Nunca tinha visto um caso semelhante. Apesar de não ter visto a paciente, a
situação dela pode ser um caso atípico de conjuntivite lenhosa, mas não
conseguimos encaixar na patologia comum devido ao aspecto da membrana cair
facilmente do olho dela”, explica o oftalmologista.
Segundo o especialista, o caso de Laura pode ser uma conjuntivite lenhosa
atípica porque geralmente, a membrana formada nos olhos só consegue ser retirada
em um centro cirúrgico. Além disso, de acordo com André, o diagnostico da
professora de Lins pode ser apenas clínico. “Com certeza ela já deve ter feito
uma biópsia da membrana e, se deu tudo normal, o caso fica ainda mais
misterioso”, diz o médico com mais de 20 anos de experiência.
Especialista de Bauru diz que nunca viu um caso
semelhante (Foto: Reprodução/TV Tem)
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