Após cinco dias de julgamento, a Justiça condenou a 624 anos de prisão os 25 policiais militares que eram acusados de envolvimento no episódio conhecido como massacre do Carandiru.
Eles respondiam pela morte de 52 presos no pavilhão 9 (no terceiro pavimento do 2º andar) da Casa de Detenção de São Paulo, em outubro de 1992. Inicialmente, os réus eram julgados pelas mortes de 73 detentos, mas o promotor Fernando Pereira da Silva pediu que 21 homicídios não fossem imputados aos militares, que são do 1º Batalhão do Choque, conhecido como Rota.
A sentença começou a ser lida pelo juiz Rodrigo Tellini Camargo de Aguirre, da 2ª Vara do Júri, pouco depois das 4h10 deste sábado (3). Os condenados poderão recorrer da decisão. O segundo júri dos envolvidos no massacre começou na segunda-feira (29), no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. O primeiro julgamento do caso aconteceu em abril deste ano.


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