Canadense se torna o quarto lutador a ser campeão de duas categorias do UFC, mas evita dizer se pretende defender o título ou voltar para os meio-médios, sua categoria anterior.
Nunca subestime o coração de um campeão. A frase, dita em 1994 pelo técnico Rudy Tomjanovich, campeão da NBA pelo Houston Rockets contra o New York Knicks em uma final sensacional, no sétimo jogo, pode dar o tom da vitória de Georges St-Pierre contra Michael Bisping na luta principal do UFC 217, na madrugada deste domingo, no Madison Square Garden, em Nova York.
Parado havia quatro anos, o canadense voltou este ano na categoria acima da que dominou por anos, e teve como desafio a disputa do cinturão contra Michael Bisping, dono do cinturão e famoso pelas provocações que faz a seus adversários. Apontado como azarão por boa parte dos fãs e da imprensa especializada, GSP precisou provar novamente o porquê de ser considerado um dos maiores nomes do MMA em todos os tempos. Com uma atuação sólida, o canadense castigou Bisping em cada um dos rounds e acabou finalizando o inglês aos 4m23s do terceiro round, sagrando-se campeão dos pesos-médios e juntando-se a Randy Couture, BJ Penn e Conor McGregor como os únicos quatro lutadores a deterem cinturões do UFC em duas categorias diferentes.
- Meu sonho se tornou realidade. Muito obrigado pelo apoio. Ele me machucou bastante. Eu não gostaria de enfrentá-lo de novo (risos). Esse não é o meu peso, e fiz isso pelo desafio, mas não sei ainda o que vou fazer. Eu sou muito pequeno para crescer até o tamanho desses caras. Meu plano era fintar no seu lado esquerdo, para distraí-lo e buscar os ataques na sua direita. No MMA é importante preparar armadilhas para os seus adversários. Não ganha quem tem mais colhões que o adversário, mas sim quem tem mais armas e mais habilidade - dise GSP, sendo ovacionado pelo Madison Square Garden.
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