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Vereador Bruno Brilhante (PRB) reuniu documentação com valores gastos na compra da merenda escolar e construção de obras, segundo ele, irregulares.
Eleita com a maior votação da história do município de Almeirim, no oeste do Pará, em outubro de 2016, a prefeita Adriane Bentes (PR) vive uma crise política e financeira sem precedentes, com atrasos de pagamento de servidores, iminência de paralisação de serviços públicos e denúncias de crime de improbidade administrativa. A mais recente foi protocolada no Ministério Público estadual pelo presidente da Câmara, vereador Bruno Brilhante (PRB).
Segundo o vereador, só na Câmara, mais de 32 denúncias já foram protocoladas contra a prefeita Adriane, e cinco já estão devidamente fundamentadas para tramitação. A principal delas é relacionada a supostas irregularidades na educação. “São irregularidades de toda ordem com o pagamento de horas suplementares, funcionários fantasmas pagos com dinheiro do Fundeb, desvio de verbas da merenda escolar, superfaturamento de produtos da merenda escolar e obras irregulares feitas sem licitação, que a gente consegue observar por meio de documentos, que foram feitas com fim de benefício com o desvio de recurso público”, relatou.
Ainda de acordo com o vereador, algumas denúncias já foram encaminhadas ao Ministério Público, mas o encaminhamento dos processos emperra na falta de promotor e juiz, no município. “Passamos por um grande problema que é a falta de um promotor público e de um juiz titular no município de Almeirim. Algumas denúncias já estão de posse do Ministério Público, aguardando decisão liminar do judiciário. Nós esperamos que os processos andem e que a prefeita seja punida pelo desvio de recurso da concessão da Flota Paru, pois praticamente R$ 1 milhão desapareceu dos cofres públicos sem a destinação devida a projetos de desenvolvimento sustentável. Temos notícias de obras superfaturadas e malversação dos recursos da saúde e da educação, e falta de merenda para os alunos”, declarou Brilhante.
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