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Em pouco mais de 24 horas após 11 pessoas serem mortas a tiros no bairro do Guamá, em Belém, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informou, nesta segunda-feira (20), os avanços das investigações sobre o caso.
Após o acontecimento, mais de 20 pessoas que estavam no local do crime e/ou familiares das vítimas foram ouvidas por policiais civis da Divisão de Homicídios. Houve, ainda, a apreensão de aparelhos celulares e câmeras de segurança, que estão contribuindo para acelerar a apuração dos crimes.

Apesar de já existir uma linha de investigação mais assertiva, nenhuma hipótese está sendo descartada, garantiu, em entrevista coletiva no Palácio do Governo, o titular da Segup, Ualame Machado. “Nós temos muita pressa em elucidar esse crime, pelo impacto que ele causa, pelo número de pessoas envolvidas e da forma como foi. Porém, temos que ter cautela, porque é um procedimento sigiloso e muito sensível. Já coletamos muitas imagens, que estão sendo analisadas, e objetos que foram encontrados no local do crime também estão sendo verificados, para que possamos montar o quebra-cabeça e, assim, poder entender toda a dinâmica do crime.

A perícia no ambiente já está sendo finalizada, e nos informará como tudo aconteceu”, disse Ualame Machado, que participou durante o dia de uma reunião com o governador do Estado, Helder Barbalho, e a cúpula da segurança pública. Também participaram da reunião os gestores das polícias Civil e Militar, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) para troca de informações, a fim de chegar ao objetivo comum e realinhar as estratégias de segurança pública.

“O episódio pode ser interpretado como uma forma de questionar a capacidade do governo, da cúpula de segurança, dos agentes da Força Nacional, entre inúmeras maneiras. Mas para nós está muito claro. A nossa única missão é garantir o direito à segurança para a sociedade. Em nenhuma hipótese este crime ficará sem ser elucidado”, afirmou o governador Helder Barbalho.

IDENTIFICAÇÃO Todos os 11 corpos já foram identificados e necropsiados, e nove liberados aos familiares. Em um deles foi necessário realizar o exame de datiloscopia, feito pela Diretoria de Identificação (Didem) da Polícia Civil, pelo fato de os familiares terem apresentado dois RGs (carteiras de identidade) diferentes, afirmando ser da mesma pessoa. Foi confirmado que se tratava de Alex Rubens Roque Silva. Sete profissionais do CPC Renato Chaves atuaram no trabalho pericial.

As vítimas foram identificadas como Márcio Rogério Silveira Assunção, 36 anos; Samira Tavares Cavalcante, 36; Leandro Breno Tavares da Silva, 21; Meire Helen Sousa Fonseca, 35; Paulo Henrique Passos Ferreira, 24; Flávia Teles Farias da Silva, 32; Sérgio dos Santos Oliveira, 38; Tereza Raquel Silva Franco, 33; Maria Ivanilza Pinheiro Monteiro (dona do bar onde ocorreu o crime), 52; Samara Silva Maciel, 23, e Alex Rubens Roque Silva, 41 anos. O sobrevivente permanece internado em estado grave. Por questões de segurança, o nome da instituição de saúde não será revelado.

ANTECEDENTES CRIMINAIS Até o momento, dos 11 mortos, três possuíam passagem pela polícia. Contra a dona do bar, Maria Ivanilza Pinheiro Monteiro constavam processos por poluição sonora lavrados na Divisão Especializada em Meio-Ambiente (Dema), e por crime contra relações de consumo. Já Alex Rubens Roque Silva era acusado de tentativa de estelionato e porte de documento falso. Flávia Teles Farias da Silva já havia sido indicada por abandono de incapaz.

INTERDIÇÃO Até esta segunda-feira, o bar onde os crimes ocorreram permanecia fechado para a realização da perícia. A próxima medida será tomada pela Delegacia de Polícia Administrativa, que adotará as providências administrativas cabíveis para o encerramento das atividades no local. 

REFORÇO Mais de 120 policiais militares reforçam a segurança no bairro do Guamá, sob o comando do 20º Batalhão de Polícia Militar, com o apoio de 30 viaturas do Comando de Policiamento da Capital (CPC I), 25 motocicletas do 28º BPM (Batalhão Águia), e nove motocicletas do Comando de Missões Especiais (CME). A ação é de caráter emergencial, sem prazo para encerramento.

INTELIGÊNCIA Desde o domingo (19) não há registro de qualquer anormalidade no Guamá, assim como em outros bairros da cidade, onde o sistema de inteligência atua prevenindo qualquer alteração.

DISQUE DENÚNCIA 181 O serviço gratuito e anônimo Disque Denúncia 181 está colaborando para a elucidação deste caso. Qualquer informação pode ser repassada pelo número 181, e tem o sigilo garantido. “Nós fazemos um apelo à população para que contribua. É um serviço gratuito, e que garante 100% o anonimato”, reiterou o secretário Ualame Machado.

Fonte: PC

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