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Carlos Cabral Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Rio Maria e um dos diretores da Central de Trabalhadores do Brasil, foi executado a tiros na tarde desta terça-feira (11).
A Polícia Civil confirmou a ocorrência, informando que está apurando mais detalhes sobre o crime. Segundo informações do Comandante da Policia Militar de Rio Maria, sargento Silvio, Carlos Cabral sofreu uma atentado a balas quando estava nas proximidades de sua residência, no Setor Planalto, no município do sul do Pará. Dois homens em uma moto e com capacetes se aproximaram e dispararam contra Carlos, que foi atingido por quatro disparos, sendo um deles na cabeça. Cabral ainda chegou a ser socorrido pelo serviço de pronto atendimento local, Samu, e levado para o serviço de emergência do Hospital Municipal de Rio Maria, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no hospital.

Ainda segundo o comandante da PM de Rio Maria, uma equipe da Policia Militar saiu em diligencia à procura dos suspeitos.

Cabral, como era mais conhecido em Rio Maria, era ex-genro do também sindicalista João Canuto, assassinado na década de 80. Na ocasião, Cabral havia sobrevivido a um atentado. Na mesma época, foram assassinados os irmãos de João, Paulo e José Canuto, ambos cunhados de Carlos Cabral. Cabral teve a vida inteira marcada pela luta em defesa dos trabalhadores rurais. A polícia Civil de Rio Maria deverá iniciar as investigações para elucidar o ocorrido.

AMEAÇAS

Em janeiro de 2013, Carlos Cabral Pereira, denunciou às autoridades de Rio Maria que estaria sendo ameaçado de morte. Tudo teria começado quando, para provar sua inocência em uma acusação de desvio de verbas do sindicato, teve que denunciar membros da diretoria anterior, que foram condenados a devolver aos cofres públicos a importância de R$ 1 milhão.

Segundo Cabral, alguns membros da administração anterior do sindicato teriam lhe ameaçado, caso ele insistisse em ficar na presidência do sindicato. Cabral, na ocasião, procurou a Justiça de todas as formas, tendo protocolado documentos na Promotoria Estadual de Rio Maria, Delegacia de Polícia Civil de Rio Maria, e em todos os órgãos responsáveis pela Segurança Pública.

Desde 2001 seu nome constava em uma lista de “pessoas marcadas para morrer”, criada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG e a Comissão Pastoral da Terra - CPT do Pará.

Ninguém foi preso até o momento.

(Com informações da Sucursal de Marabá)


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