Ninguém quis falar como foi que se deu a execução de Raimundo Amadeu Araújo, de 54 anos, ocorrido na noite desta quarta-feira (28), por volta das 19 horas, na esquina entre as ruas 5 e Rua São João, no Bairro Filadélfia, mas, ao que se sabe, ele estava sentado em uma cadeira quando alguém efetuou ao menos nove disparos de pistola contra seu corpo, caracterizando nitidamente uma execução.
Quando curiosos, Polícia Militar, Imprensa e finalmente os peritos do Centro de Perícias Científicas (CPC) “Renato Chaves” chegaram ao local, puderam ver o corpo de Amadeu “sentado” em uma cadeira de macarrão e segurando uma espécie de agenda no colo. Próximo havia outras cadeiras onde algumas pessoas estavam sentadas no momento do crime, em reunião com a vítima.
A Reportagem apurou que uma dessas pessoas era o proprietário do quintal no qual eles estavam sentados, mas enquanto os trabalhos da polícia e da perícia científica duraram nem ele e nem as demais pessoas envolvidas apareceram para dar informações sobre a execução. “Em crime dessa natureza, ninguém fala. Tentamos colher informações, mas é aquele velha história: ninguém sabe e ninguém viu”, informou o cabo PM Rocha. Por esse motivo, estava difícil saber, ainda ontem, se o atirador estava sozinho, a pé, de motocicleta ou de automóvel, além do rumo que tomou ou mesmo suas características.
INVASÕES: Ainda segundo o cabo, que estava fazendo levantamentos no local, Amadeu era envolvido com diversas situações de invasão de terras e atualmente era tido como um dos líderes do Filadélfia, uma invasão. O sargento J. Carlos ainda acrescentou que ele também está envolvido em outra situação de invasão, próximo a Itupiranga.
A Reportagem apurou que uma dessas pessoas era o proprietário do quintal no qual eles estavam sentados, mas enquanto os trabalhos da polícia e da perícia científica duraram nem ele e nem as demais pessoas envolvidas apareceram para dar informações sobre a execução. “Em crime dessa natureza, ninguém fala. Tentamos colher informações, mas é aquele velha história: ninguém sabe e ninguém viu”, informou o cabo PM Rocha. Por esse motivo, estava difícil saber, ainda ontem, se o atirador estava sozinho, a pé, de motocicleta ou de automóvel, além do rumo que tomou ou mesmo suas características.
INVASÕES: Ainda segundo o cabo, que estava fazendo levantamentos no local, Amadeu era envolvido com diversas situações de invasão de terras e atualmente era tido como um dos líderes do Filadélfia, uma invasão. O sargento J. Carlos ainda acrescentou que ele também está envolvido em outra situação de invasão, próximo a Itupiranga.
“Peguei informações de que a vítima era líder de invasores de terra. O trabalho dele não é aceito pela sociedade e quem tem esse tipo de função sabe que corre risco, sobretudo de conquistar muitos inimigos. Isso dificulta o trabalho, mas com certeza a polícia vai investigar e descobrir a autoria desse homicídio”, declarou o policial.
A respeito da tal “lei do silêncio”, em que ninguém comenta sobre os crimes e que está cada vez mais comum em Marabá, o perito Pablo Y. Castro, do CPC “Renato Chaves” conversou com a população presente orientando as pessoas a procurarem a Delegacia de Polícia Civil ou telefonarem ao Disque-Denúncia Marabá (3312-3350), para repassar informações com garantia de anonimato. “A gente sabe que muita gente não quer falar com a polícia no local do crime, mas sem a ajuda da comunidade fica impossível desvendar o crime. Então, vocês podem ajudar telefonando para o Disque-Denúncia”, informou.
PROCEDÊNCIA: A Reportagem apurou ainda na cena do crime que Amadeu seria morador do Bairro Bela Vista, mas nenhum familiar dele esteve no local para confirmar essas informações ou relatar se ele vinha sendo ameaçado e se existe algum suspeito. Enquanto a perícia era realizada, o celular da vítima tocava insistentemente e os peritos marcaram nove estojos deflagrados que estavam caídos ao chão, à direita do corpo.
Aparentemente, esse é mais um mistério que ficará a cargo de a Polícia Civil de Marabá investigar, apesar de nenhuma equipe ter sido enviada à cena do crime. A falta de informações pode deixar o trabalho de elucidação complexo. “A polícia não tem informações porque está todo mundo calado. Essa é a lei de pessoas que cooperam com o crime. Quando as pessoas não falam, elas estão cooperando para que esse tipo de situação continue. Nem considero a lei do silêncio, considero a lei da covardia”, finalizou o sargento J. Carlos. (Luciana Marshall)
A respeito da tal “lei do silêncio”, em que ninguém comenta sobre os crimes e que está cada vez mais comum em Marabá, o perito Pablo Y. Castro, do CPC “Renato Chaves” conversou com a população presente orientando as pessoas a procurarem a Delegacia de Polícia Civil ou telefonarem ao Disque-Denúncia Marabá (3312-3350), para repassar informações com garantia de anonimato. “A gente sabe que muita gente não quer falar com a polícia no local do crime, mas sem a ajuda da comunidade fica impossível desvendar o crime. Então, vocês podem ajudar telefonando para o Disque-Denúncia”, informou.
PROCEDÊNCIA: A Reportagem apurou ainda na cena do crime que Amadeu seria morador do Bairro Bela Vista, mas nenhum familiar dele esteve no local para confirmar essas informações ou relatar se ele vinha sendo ameaçado e se existe algum suspeito. Enquanto a perícia era realizada, o celular da vítima tocava insistentemente e os peritos marcaram nove estojos deflagrados que estavam caídos ao chão, à direita do corpo.
Aparentemente, esse é mais um mistério que ficará a cargo de a Polícia Civil de Marabá investigar, apesar de nenhuma equipe ter sido enviada à cena do crime. A falta de informações pode deixar o trabalho de elucidação complexo. “A polícia não tem informações porque está todo mundo calado. Essa é a lei de pessoas que cooperam com o crime. Quando as pessoas não falam, elas estão cooperando para que esse tipo de situação continue. Nem considero a lei do silêncio, considero a lei da covardia”, finalizou o sargento J. Carlos. (Luciana Marshall)
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