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Grupo entra em confronto com índios Munduruku em Jacareacanga. Órgão da CNBB diz que garimpeiros atacaram índios com rojões. Parte da população protesta após casa de professores ter sido incendiada.

Um grupo de moradores de Jacareacanga, no oeste do Pará, organizou uma passeata nesta terça-feira (13), após incêndio em uma casa de professores do município que teria sido provocado um grupo de índios da etnia Munduruku, na noite última segunda-feira (12). Segundo a polícia, os incêndio teria sido um protesto pela demissão de 70 professores indígenas do município. O caso está sendo acompanhado pela Funai.
Segundo a polícia, os professores demitidos trabalhavam para a secretaria de educação de Jacareacanga, mas não tiveram os contratos renovados por não terem formação acadêmica para lecionar. A destruição parcial da casa dos professores teria sido uma forma de pressionar para a recontratação dos indígenas. A Funai ainda não se manifestou sobre as demissões de professores. De acordo com o delegado Lucivelton Santos, a casa só não foi totalmente consumida porque o fogo foi contido por vizinhos do imóvel.
"Os índios queimaram a casa de apoio dos professores na noite de segunda. Hoje, as aulas foram suspensas e a população fez uma passeata na frente da prefeitura. Durante esta passeata houve princípio de confronto, os índios estavam com flechas, paus, terçados e outros instrumentos de guerra, mas fizemos um cordão para que não houvesse agressão", disse o delegado Lucivelton Santos. O incêndio está sendo investigado pela polícia, que ainda não identificou o grupo que teria sido responsável pelo vandalismo.
Confronto: Segundo o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), os índios do município teriam sido agredidos durante a manifestação desta segunda por garimpeiros, comerciantes e representates do poder público do município. O órgão denuncia que dois índios, identificados como Rosalvo Kaba Munduruku e Francineide Koru Munduruku, ficaram feridos nas pernas após serem atingidos por rojões. Ainda segundo o CIMI, os índios não levaram os feridos para hospitais da região por medo de represálias, e começam a retornar para aldeias dispersas pelo rio Tapajós, que corta a região.
 

Fonte: Texto- G1 com fotos de Nonato Silva

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