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76 detentos fogem de prisões no Pará em dois dias (Foto: Reprodução)
Uma fuga em massa aconteceu no final da tarde desta ontem, no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes, Crama, em Marabá no sudeste paraense.
Segundo informações preliminares confirmadas pelo 4º Batalhão de Policiamento Militar e da assessoria de comunicação da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará, Susipe, pelo menos 30 detentos conseguiram fugir da unidade prisional com apoio externo de bandidos. O grupo estava armado com fuzis. A ação aconteceu por volta de 17h.

A Diretoria de Administração Penitenciária da Susipe também confirmou a informação e ainda detalhou que houve troca tiros com policiais militares que faziam a segurança da unidade prisional. Pelo menos um policial foi atingido. O sargento conhecido como Muniz foi atingido e foi encaminhado para o Hospital Regional Geraldo Veloso em Marabá. Segundo informações o estado de saúde dele é estável; o tiro atingiu a cintura do lado esquerdo.

As equipes do 4.º BPM e do Grupamento Tático junto com servidores do Crama, até o fechamento dessa edição, faziam a recontagem dos presos para determinar a quantidade exata dos detentos que conseguiram escapar. Diversas guarnições da Polícia Militar de Marabá foram deslocadas para tentar recapturá-los.


Um vídeo compartilhado nas redes sociais, e feito por um dos detentos, mostra o exato momento em que vários detentos passam correndo pelo pátio em direção a saída. O preso que faz a gravação ainda incentiva a fuga gritando “vai embora mano”. Em certo momento é possível ouvir tiros e os fujões começando a correr para o lado contrário.

DEPUTADOS CRITICAM

Dois dias após a fuga de nada menos que 46 presos do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará (CRPP I), que cavaram um túnel para conseguir escapar, os deputados estaduais comentaram sobre o significado do ocorrido menos de três semanas após a nomeação do novo superintendente do Sistema Prisional, Michel Durans, ex-Sejudh, a pasta dos Direitos Humanos. O consenso é de que a Susipe segue em situação preocupante.

“Sinal de fragilidade, né?”, questiona Tércio Nogueira (PROS). “Quem estava à frente antes era um coronel da Polícia Militar, acostumado a lidar com batalhões de operações especiais, tem perícia. E foi substituído por um advogado, que não entende de Segurança Pública”, analisa. Ele lamentou ainda a intensa conversa de bastidores de que a troca no comando teve motivação puramente política. 

Fonte: DOL

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