Oito pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil e quatro tripulantes da embarcação, incluindo o piloto, já prestaram depoimentos. O conteúdo das oitivas não foi divulgado e ninguém foi preso.
Oito pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil neste sábado (6) no inquérito que apura as causas do acidente que causou a queda de parte da terceira ponte da Alça Viária, no nordeste do Pará. Entre os que prestaram depoimento estão quatro tripulantes da balsa, incluindo auxiliares e o piloto da embarcação. O conteúdo dos depoimentos, porém, não foi divulgado e ninguém foi preso.
Ainda segundo a Polícia, não há mais oitivas agendadas. Os agentes pretendem esperar os laudos técnicos e periciais para apurar as causas da colisão. O inquérito tem até 30 dais para ser encerrado, mas pode ser prorrogado por mais 30 dias, caso os investigadores solicitem.
Várias investigações: Ualame Machado, Secretário de Estado de Segurança Pública do Pará, afirma que o inquérito policial aberto deve apurar tanto os fatos quanto a possibilidade de riscos de danos ambientais.
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) pediu abertura de inquérito para apurar o caso e a Capitania dos Portos também afirma que o proprietário da balsa que causou o acidente deve responder inquérito junto ao órgão, pois, além de problemas com a documentação da embarcação, também possuía multa pendentes e não deveria estar navegando.
Entenda: De acordo com a Capitania dos Portos, a embarcação colidiu com um dos pilares de sustentação da ponte e causou o desabamento de cerca de 200 metros da estrutura, que possuía 860 metros de comprimento e 23 de altura. Com a batida, quatro pilares caíram.
A ponte está localizada no quilômetro 48 da rodovia estadual PA-483 e liga a Região Metropolitana de Belém ao Nordeste do Estado do Pará. Equipes da Marinha e do Corpo de Bombeiros lideram as buscas por vítimas.
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