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Cleidson Colares Batista, 46 anos, diretor de vigilância em Saúde do município de Itaituba, fala pela primeira vez à um veículo de comunicação sobre o fato ocorrido há quatro dias, onde Judson Lira, um dos maiores empresários de Itaituba, discute com o mesmo ao ser abordado pela equipe de trabalho que visava cumprir o decreto municipal 078/2020. O vídeo da discussão gerou grande repercussão nas redes sociais. Na página de Facebook do Giro, foram mais de 1 milhão de visualizações, 6 mil compartilhamentos e quase 20 mil reações na publicação.

Cleidson disse que ao chegar no local teve um breve diálogo com o empresário, destacando qual era o intuito da visita, primeiramente informando alguns termos do atual decreto municipal que proibe o consumo de bebida alcoólica em qualquer horário do dia ou da noite em vias e logradouros públicos. Ele conta que após ouvir as argumentações do empresário solicitou seu documento de identificação, como era de praxe, para que fosse aplicada a multa prevista no decreto.

O funcionário público relata que chegou a ser agredido fisicamente pelo empresário, com um empurrão, e reagiu com surpresa. "Ele levantou e me empurrou, foi assustador, apesar da minha educação familiar, experiência profissional (21 anos dedicados ao serviço público), minha escolaridade (Pós-graduado), confesso que minha reação foi divina, abençoada, só DEUS para me conter, (...) pois não imaginei que aquele cidadão fosse capaz de me agredir fisicamente (...) foi revoltante, penso que o fato dele me empurrar fez com que a população atentasse para fazer a filmagem." relatou.
Ao ser questionado sobre o seu sentimento durante a discussão, Cleidson afirma que se sentiu "Humilhado, indignado, desmoralizado", "pois jamais pensei que uma atitude para salvar vidas, faria alguém reagir daquele jeito (...) eu explicando as coisas para ele de forma diplomática, tranquilo, sereno, dando informações como: você pode recorrer da multa, não adianta a gente discutir, brigar, não saberemos quem está certo ou errado, não saberemos se você está dentro ou fora da sua casa, só a justiça vai nos dizer, mas Ele estava "endiabrado"." disse.

Dentre todas as agressões verbais sofridas, Cleidson destacou uma como sendo a pior de todas, quando o empresário lhe classificou de "Analfabeto funcional". "Todas as agressões me deixam chateado/ triste, indignado totalmente. Mas a que marcou, talvez por estar concluindo meu Mestrado em Promoção da Saúde, (...) foi ele me chamar de "Analfabeto funcional", foi o que me deixou mais triste." garantiu.

Após ser mandado embora e ser chamado de "Analfabeto Funcional e incapaz", Cleidson disponibilizou seu currículo Lattes nas redes sociais, que mostra seus cursos de graduação, pós-graduação, especializações e outras dezenas de cursos, participações e realizações de eventos, além de toda sua trajetória profissional na saúde pública e na docência. Como já relatado acima, Cleidson também está concluindo mestrado em Promoção da Saúde.

"Espero que sejam tomadas as providências por parte do Município, as multas foram aplicadas. Lembrando que no fato "Ocorrência da Praia" não estava somente a Vigilância em Saúde do município, temos o Governo do Estado do Pará, com a presença do 15º Batalhão da Policia Militar (15º), através da guarnição (Policiais) que fazia parte da equipe da Força Tarefa, inclusive, chamou reforço." finalizou Cleidson.

Fonte: Portal Giro


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