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Um caso de estupro de vulnerável contra uma garota de 12 anos, identificada pelas iniciais I.J.D.C, foi registrado no início da manhã desta sexta-feira (10), por volta das 6h40, na estrada que liga o bairro Jardim Aeroporto ao Maria Magdalena, em Itaituba, no momento em que a vítima estava a caminho da escola.

Segundo informações, a menor, que estuda no 7ª ano do Ensino Fundamental e mora com a família no bairro Sol Nascente, relatou à autoridade policial que seguia de bicicleta para a escola quando viu um carro passando perto de onde ela entra no km 05. A vítima conta que o veículo passou perto dela, que estranhou a situação, mas logo depois o automóvel foi embora. Então ela viu um homem descendo do carro e esperou para ver se o acusado ia embora, mas ele correu atrás dela e a alcançou. Ele usava camisa cinza e segurava uma garrafa na mão.
 
"Eu tava indo pra escola e eu sempre me encontro com as minhas primas que elas estudam sempre de manhã junto comigo aí só que elas já tinha ido que tava bem clarinho né", disse a adolescente.

Ainda de acordo com a vítima, a mesma gritou por socorro, mas o estuprador a ameaçou de morte se ela gritasse de novo. A garota relata ainda que ele fez várias perguntas para ela, inclusive algumas de cunho sexual, e que segurou o braço dela com muita força e para conseguir a sua cooperação, ameaçou matar ela e a família.
 
"Ele segurou meu braço com muita força, aí ele me deixou lá dentro do mato, aí ele começou, como é que fala, ele começou a tirar a roupa, [...]".

Logo após concretizar o estupro, o homem tampou o rosto da garota com a blusa de farda da mesma e mandou ela contar até 50 e não olhar para ele, sob ameaças de morte.
 
"Eu não vi o rosto dele, só que a blusa dele era transparente, aí se eu ver ele, eu acho que eu reconheço", disse a menina.

Sobre as características do estuprador, a vítima não soube descrever com precisão, dizendo apenas que: "ele era meio pardo, meio branco, não sei, ele tinha bigode bem fininho, ele tinha o olho meio puxadinho [...] Ele era meio baixo, meio alto, mais ou menos, ele era meio gordinho e o carro era branco e pequeno", concluiu.

O caso foi registrado na Delegacia Especializada no atendimento à criança e ao adolescente (Deaca), onde a vítima foi ouvida para que se possa realizar os procedimentos cabíveis.

Fonte: Portal Giro


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