Além da construção da nova unidade, os índios pediram o aumento do efetivo de policiais militares e a intensificação das investigações sobre o assassinato do índio Lelo Akay Munduruku. As reivindicações fossam asseguradas durante as negociações com o secretario de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, que também indicou a realização da audiência com o governador.
Durante as negociações, os indígenas pediram a construção imediata de uma delegacia na cidade, mas o secretário informou que o governo já decidira pela construção da Unidade Pro Paz, que além do efetivo policial oferece à população ações nas áreas de educação e cidadania.
Após o episódio, um efetivo do Comando de Missões Especiais permaneceu na cidade para uma série de ações destinadas ao combate à criminalidade e à restauração da ordem, como a instalação de barreiras, incursões, fiscalizações em bares e locais de festas e combate ao tráfico de entorpecentes.
Luiz Fernandes também assegurou celeridade na apuração do homicídio de Lélo Munduruku. A liberação de dois acusados pelo crime, por falta de provas, teria motivado os indígenas a realizarem a manifestação.
Fotos: Nonato Silva
Postar um comentário
Se identifique e deixe seu comentário com responsabilidade!!!