
A chegada da equipe
provocou uma reunião para discutir o assunto na sede da AMOT, na manhã de
quarta feira, 17, com a participação do Presidente da Associação dos
Mineradores de Ouro do tapajós, Antunes Antunes, o Secretário Municipal de Meio
Ambiente e Produção Ivo Lubrina, do prefeito Valmir Clímaco e Ricardo Paraíba
do (DNPM) de Brasília.
Segundo Ricardo está
sendo feito um levantamento das áreas de produção na região e logo após, o
processo será colocado em ponto de obtenção de Licencia Ambiental, para a
emissão de posteriores dos títulos. Informando que cerca de 13.400 processos de
área de garimpo estão em andamento no DNPM e aproximadamente 5% das áreas estão
em operação, Ricardo afirmou que o objetivo do departamento é identificar quais
as áreas que estão em operação para dar agilidades nos processos de legalização
e tirar os garimpeiros da ilegalidade.
Em seu discurso na
Câmara federal, Dudimar Paxiúba falou sobre a agressão ambiental que o Rio
Tapajós está sofrendo com a garimpagem descontrolada e cobrou providências das
autoridades responsáveis, lembrando que a Cosanpa capta água direto do leito do
rio. Por isso, o itaitubense que tem esse serviço em casa está consumindo água
com lama e produtos químicos. O discurso do
parlamentar itaitubense gerou opiniões nos diversos setores da sociedade. Na
Câmara Municipal, o vereador Cesar Aguiar saiu em defesa do Deputado já o
vereador Peninha disse que Dudimar deveria cobrar do governo do Estado a
legalização dos garimpos, caso a intervenção venha acontecer para onde os garimpeiros irão? Segundo alguns criticos o deputado não esta se preocupando com os garimpeiros e com suas familias que serão afetadas pela intervenção. O discurso do deputado causou revolta na maioria dos garimepiros do tapajós.
O Presidente da AMOT,
Dr. Antunes, disse que se houver uma intervenção federal nos garimpos do
município, o único culpado será o governo do estado, por meio da Secretaria de
Meio Ambiente, que não concede licencias ambientais as áreas de garimpo.
Segundo o sindicalista, com a lei complementar 140 dando essa competência ao
estado desde dezembro, o DNPM não pode expedir as Permissões de Lavra
Garimpeira às (PLGs). Antunes disse ainda que o Estado estaria se omitindo de
suas competências e não olhando para o Tapajós, já que vários processos com
taxas pagas estariam parados na SEMA estadual.
Para o consultor
mineral Seme Sefrian, o discurso de Dudimar gerou preocupação junto aos
mineradores que atuam na Província Aurífera do Tapajós, considerando que
Dudimar teria solicitado uma possível intervenção federal na região visando à
preservação do meio ambiente ao que se refere ao Rio Tapajós. Seme disse que
vivemos em meio a mais rica biodiversidade incorporada ao bioma amazônico com
uma riqueza incalculável que deve e pode ser fator de desenvolvimento humano
através da extração do minério que aqui se encontra, entretanto, o trabalho de
extração gera impacto ambiental, mas que pode ser recuperado a partir da
legalização das áreas minerais.
Segundo Sefrian, uma
intervenção federal representa retroagir no desenvolvimento do município e
assumir a incapacidade de resolver os problemas aqui existentes, trazendo
sérios prejuízos com o desemprego de mais de 40 mil garimpeiros que hoje se
encontram trabalhando na exploração mineral na região, acrescentando que a
preocupação com a preservação do meio ambiente parte da necessidade de
regularização das áreas que estão sendo trabalhadas. “Com a formalização dessas
áreas vêm às responsabilidades sobre quem as explora no sentido de
recuperá-las.
Fonte: Amal e Jr.
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