Aconteceu na manhã de quarta feira, 17, uma importante reunião na sala verde da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Produção (SEMMAP) em Itaituba, entre lideranças indígenas do Alto, médio e baixo tapajós com representantes da Eletrobrás.
 
O assunto em pauta foi os estudos de impactos ambientais que começaram a serem feitos na região para a construção do complexo tapajós. A reunião foi solicitada pela Fundação Nacional do Índio (FUANI) para que os representantes da Eletrobrás explicassem aos indígenas os impactos ambientais que serão causados pela construção do Complexo.
Lideranças indigenas na reunião.
O Cacique da aldeia SAWRÉ DE AYBAN SUBERALINO SAL MUNDURUCU, disse ao repórter Junior Ribeiro, que sua aldeia tem aproximadamente 40 índios entre crianças e adultos, filhos, netos e bisnetos, se a barragem vier a ser construída a aldeia será afetada e segundo ele não tem para onde ir com a família e por isso eles são contra.
Cacique SUBERALINO SAL MUNDURUCU.
A construção do Complexo Tapajós atingira 05 aldeias dos índios Mundurucus com aproximadamente 300 indígenas, mas não só aldeias serão atingidas como algumas comunidades de brancos a exemplo do Pimental e São Luiz do Tapajós. Os índios que serão afetados pela barragem receberam apoio dos parentes vindos de toda a região, segundos eles todos são contra o complexo se não tiver uma solução para o problema.
O Complexo do Tapajós é um complexo hidrelétrico composto por 5 usinas a serem construídas no Rio Tapajós, no Pará. É composto pelas seguintes usinas: Luiz do Tapajós, Jatobá,  Jamanxim, Cachoeira do Caí e Cachoeira dos Patos. As obras deveriam começar este ano e deveriam durar cerca de 5 anos. Mas a obra esta longe de iniciar devido a resistencias do indigenas da região.
Marata Montenegro é do setor de lincenciamento ambiental da FUNAI brasilia e estve em Itaituba para acompanhar reunião com representantes da Eletrobrás, segundo ela na reunião os indigenas foram ouvidos pelos representantes da Eletrobrás que sua explicaram aos indigenas sobre a construção do complexo.
Marta Montenegro FUNAI Brasília.
Jorge Nascimento é do departamento do Meio Ambiente da Eletrobrás e foi enviado para negociar com os indios e esplicar sobre os estudos feitos na região e seus impactos.
Jorge Nascimento (Eletrobrás)

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