Alter do Chão, uma vila a cerca de 30 km de Santarém, é um lugar repleto de atrativos e com boa estrutura turística. A poucos degraus da praça principal é possível colocar os pés nas águas do rio Tapajós.

E, na época de menor volume d'água, de agosto a dezembro, poucos passos separam a margem do rio da ilha do Amor, uma convidativa faixa de areia branca com quiosques. Na mesma área está o lago Verde, um cenário único e deslumbrante, ainda mais para quem vai até os igarapés que alimentam o lago. Acessíveis de lancha ou canoas motorizadas que podem ser alugadas na ilha do Amor, os igarapés são tão cristalinos que o fundo cheio de plantas coloridas é parte constante do cenário.
 
Gustavo Villas Boas/Folha Imagem
Barcos são vistos de beiral na pracinha de Alter do Chão, pólo turístico mais bem preparado do baixo Tapajós
Barcos são vistos de beiral na pracinha de Alter do Chão, pólo turístico mais bem preparado do baixo Tapajós.
 
O mesmo acontece com os cardumes de peixe e seus movimentos velozes e coreografados. Há quem arrisque alugar um caiaque para passear no lago, ou mesmo no rio Tapajós, que tem águas calmas na maior parte do tempo.
 
Para ver o pôr-do-sol: De lancha, a poucos minutos da ilha do Amor, está a ponta do Cururu, um local com pôr-do-sol privilegiado, não raro acompanhado dos botos. É ali que os turistas são levados para ver o lendário animal. Outro ponto recomendado para ver o sol se pôr é a ponta da Piroca, um pequeno morro acessível da praia do Amor. O acesso não é difícil, mas demanda algum tempo e esforço.
 
Em duas ou três horas, saindo da praça principal, é possível chegar ao morro, subi-lo e voltar. Quem subir até o fim terá uma vista privilegiada da imensidão amazônica e da geografia local. Mas não se esqueça de levar uma lanterna: a lua e as estrelas brilham forte no céu, mas não garantem passos seguros à noite, o que pode surpreender quem foi ver o sol descer.
 
Quem quer sossego deve evitar a ilha do Amor nos finais de semana, quando a praia dali fica cheia. Uma boa opção é alugar um carro; nos arredores de Alter do Chão, a poucos quilômetros do centro da vila, existem praias vazias com estradas de terra razoáveis até um ponto de acesso a pé.

Na arte e na mesa: Outro atrativo são as compras de artesanato indígena e de comunidades tradicionais; as lojinhas têm fama pela variedade e pela qualidade das peças, que vão de simples brincos e anéis até arcos, vasos, trajes e máscaras rituais. Os restaurantes da vila e, principalmente, os quiosques, têm cardápios restritos; não raro, faltam ingredientes. Mas o peixe, os sucos feitos com as frutas locais e a farinha garantem bons momentos à mesa.

Além disso, barraquinhas na praça, principalmente nos finais de semana, garantem algumas comidas típicas do Pará, como o tacacá no tucupi --um caldo amarelo de mandioca, com jambu (folha que amortece os lábio e os fazem tremer levemente) e camarão seco. Menos diversão está guardada para quem quer agito noturno. Mas isso não significa que as pessoas não saiam pela rua à noite. Pelo contrário, ir a barzinhos ao redor da praça principal é um ótimo programa, principalmente para conhecer e papear com os moradores locais.
 

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