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Arisson presta depoimento da 16ª Seccional de Polícia Civil em Santarém  — Foto: Sílvia Vieira/G1
Arisson Sá, de 24 anos, foi preso nesta quarta-feira (20) e disse em depoimento que acabou 'descontando' a raiva de uma situação com um homossexual em Davi.
Após a prisão e em depoimento à Polícia Civil, o principal suspeito de ter espancado o jovem Davi Amaral, de 18 anos, confessou o crime e disse que a motivação foi homofobia - crime de ódio contra a comunidade LGBTi. Arisson Sá Pedroso, de 24 anos, foi preso nesta quarta-feira (20) após se apresentar à polícia acompanhado por sua mãe Maria de Jesus Sá Pedro e sua tia Cristiane Sá Pedroso.

"Ele disse que teve um relacionamento anterior com um rapaz e que depois essa pessoa teria dito que ele tinha relação homossexual, que mentia muito, que tinha uma filha. Ele queria descontar essa raiva em alguém. Como a pessoa é homossexual e o Davi também, ele acabou descontando no Davi, que não tinha nada a ver com esse caso. Tem relação com homofobia", disse o delegado que está fazendo o interrogatório, Dmitri Teles

O interrogatório não tem horário para ser finalizado por conta da complexidade do caso, comprovação de provas e levantar novos elementos. Ainda conforme o delegado, as informações prestadas até o momento por Arisson já faziam parte da investigação e foram coletadas através de outros mecanismos da Polícia Civil.

Novas diligências devem ser feitas para localizar os objetos levados de Davi, como celular, para comprovar de maneira cabal o crime.

O advogado André Fonseca, que representa a família de Davi Amaral, está na 16ª Seccional de Polícia Civil para acompanhar o desenrolar do depoimento de Arisson que continua sendo ouvido pelo delegado Dmitri Teles.

Depois de ser ouvido, o jovem será levado para fazer exame de Corpo de Delito no Centro de Perícias Renato Chaves (CPC) antes de ser encaminhado ao Centro de Recuperação Agrícola Sílvio Hall de Moura.

Apresentação e voz de prisão
Arisson foi preso na manhã desta quarta-feira (20) em Santarém. O mandado de prisão foi expedido pela justiça na terça-feira (19). O então suspeito chegou a 16ª Seccional de Polícia Civil de táxi, acompanhado pela mãe Maria de Jesus Sá Pedroso e uma tia. Segundo a mãe, ele decidiu se entregar porque ficou sabendo por meio de um amigo que estava sendo procurado pela polícia e temia por sua integridade física.

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