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Segundo familiares, o corpo do idoso foi encontrado em condições desumanas em um cômodo separado dentro de sua própria residência, onde vivia com outras quatro pessoas.
O caso do idoso encontrado morto em sua residência localizada na 17ª rua do Bom Remédio, em Itaituba, na última quarta-feira (3), trouxe fatos novos e impressionantes. Francimar Raimundo Santos, de 69 anos, teria sofrido infarto fulminante e já estaria morto há pelo menos 3 dias.
Casa de Francimar.

Indícios da morte do idoso foram levantados, inicialmente, por vizinhos, que entraram em contato com os familiares para informar que o mesmo não era visto há vários dias e um mal cheiro vinha de dentro de um ponto comercial, fora de funcionamento, que fica na frente da residência. Além do ponto comercial, o idoso era dono de diversas casas em uma vila, onde morava a mais de 33 anos. Os netos do idoso foram até o local e, com ajuda de policiais, arrebentaram a porta do cômodo onde ele estava e comprovaram a morte do avô. O corpo já estava em estado avançado de decomposição.

Filhas de Francimar relataram ao Giro que o pai se distanciou muito de todos os familiares nos últimos dois anos, após conhecer a mulher que vivia com ele atualmente, Vilani Figueredo Oliveira, juntamente com outros três filhos dela. “Na prática eles não formavam um casal, pois não mantinham relações. Os filhos dela disseram que ela estava viajando. Mas eles estavam todos em casa nesses dias que meu pai morreu.” disse uma das filhas de Francimar

A família manifestou muita revolta com o que chamaram de “falta de humanidade”, pois o corpo foi encontrado em ambiente sem condições de higiene e dignidade. Aparentemente, apesar de ter uma casa muito confortável, ele vivia isolado na parte da frente do imóvel (ponto comercial), separado apenas por uma porta de vidro, que ficava trancada. Eles acreditam que houve negligência e abandono por parte das pessoas que moravam com ele.
Local onde o idoso foi encontrado morto e, possivelmente, onde dormia.

“Ele era o dono da residência, tinha uma casa confortável, antes de conhecer essa mulher ele dormia em seu quarto com ótima estrutura. Foi só depois da morte dele que nós descobrimos que atualmente ele vivia nesse cômodo separado, sem a menor estrutura, dormindo em um colchão velho, no total abandono, enquanto todos desfrutavam do conforto da casa.” afirma a filha.
Cozinha e quarto da casa de Francimar, onde moram quatro pessoas.

A filha também questionou o fato de ninguém ter notado a morte do pai, já que viviam na mesma casa. “Como é possível uma pessoa morrer e apodrecer dentro de uma casa com outras pessoas e ninguém perceber? isso é desumano. A porta do cômodo que ele estava é de vidro transparente, bastava olhar para ver o corpo dele lá no chão.” ressalta a filha. Vilani, mulher que vivia com os filhos na casa, não foi encontrada e, segundo os filhos, ela está em viagem.

Fonte: Portal Giro

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