A pequena Carla Emanuele Miranda Correia, de 1 ano e oito meses, não resistiu ao estupro praticado pelo próprio padrasto e faleceu na tarde desta quarta-feira, 8, no Hospital Municipal de Parauapebas, na região sudeste do estado, onde estava internada.
O padrasto da menina, Deyvyd Renato Oliveira Brito, e a mãe da criança, Irislene da Silva Miranda, que tentou encobrir o crime, foram presos em flagrante. A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), enviou uma nota à Imprensa informando que prestou todo o atendimento possível à criança, mas em função do quadro gravíssimo em que se apresentava não foi possível salvar sua vida.
Ainda de acordo com a nota da Semsa, a causa exata da morte será divulgada pelo instituto Médico Legal (IML). A mãe e o padrasto levaram a criança ao Pronto Socorro municipal na terça-feira, 7, às 14h20. A criança chegou desmaiada e com o quadro de parada cardíaca. Depois de 20 minutos de reanimação, a criança foi entubada e conduzida para ventilação mecânica, por conta do coma profundo.
ENTENDA O CASO:
Mãe e padrasto são presos por estupro de bebê de 1 ano e oito meses em Parauapebas.

Um bebê de 1 ano e oito meses deu entrada, em estado grave, no Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), na região sudeste do estado, após ser estuprada pelo padrasto, que foi preso em flagrante juntamente com a mãe da criança. Segundo a polícia, ela tinha conhecimento da violência.
A menina chegou ao hospital desacordada e sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o atendimento médico. Ela foi reanimada por uma equipe do Serviço Móvel de Urgência e depois entubada, mas o caso é grave e ela corre risco de morte caso não seja transferida para um hospital com mais estrutura.
De acordo com a delegada Ana Carolina, que estava no plantão na 20ª Seccional de Polícia de Parauapebas e é titular da Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (Deam), o caso foi informado à polícia pelo próprio hospital depois que uma técnica em enfermagem constatou que a menina apresentava lesões nas partes íntimas, características de violência sexual.
Ainda segundo as informações colhidas pela polícia na unidade de saúde, ao dar entrada com a filha, Irislene teria alegado inicialmente que a menina estava brincando quando caiu da cama e bateu a cabeça, desmaiando logo em seguida.
Na presença da polícia, no entanto, a mãe da criança mudou a versão. Ela disse que teria saído para comprar carne e quando retornou a menina já estava muito mal. “Ela contou que ele a entregou e disse: toma, lava as partes íntimas dela, porque ela está toda suja. Durante o banho, a criança não reagia mais e ela levou para Deyvyd fazer massagem cardíaca. Como ele não conseguiu fazer o procedimento, chamaram um vizinho que os levou para o hospital”, disse a delegada.
Fonte: Correio de Carajás e Impacto
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